Diário Digital Castelo Branco - Notícias num Clique Di�rio Digital Castelo Branco - Not�cias num Clique

Grécia já pagou ao FMI os 450 ME que tinha de devolver até hoje

A Grécia já pagou ao Fundo Monetário Internacional (FMI) os 450 milhões de euros, que tinha de entregar até hoje, avançou fonte oficial do Ministério das Finanças grego à agência Bloomberg, pedindo o anonimato.

  • Europa
  • Publicado: 2015-04-09 12:40
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

A Grécia já pagou ao Fundo Monetário Internacional (FMI) os 450 milhões de euros, que tinha de entregar até hoje, avançou fonte oficial do Ministério das Finanças grego à agência Bloomberg, pedindo o anonimato.

A agência de informação financeira Bloomberg acrescenta que tentou por diversas vezes contactar o FMI, mas tal não foi possível até ao momento, anuncia o portal Sapo.

Estava previsto para hoje o pagamento de 450 milhões de euros pela Grécia ao FMI. A próxima tranche é de 746 milhões de euros e terá de ser paga até 12 de maio.

A agência noticiosa espanhola EFE adianta ainda que o pagamento será efetivo às 16:00 hora local (14:00 em Lisboa), quando abrem os bancos em Nova Iorque.

Atenas tem estado em negociações com o chamado Grupo de Bruxelas (Comissão Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Mecanismo Europeu de Estabilidade) e garante ter verbas nos cofres públicos para pagar as despesas de abril, que incluíam o reembolso de 450 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) até ao dia de hoje.

A nova lista com reformas fiscais, administrativas e de políticas do Governo de Atenas tem o primeiro propósito de levar o Estado a aceder a financiamento no curto prazo que permita fazer face às obrigações imediatas, assim como criar as condições para que o BCE permita novamente que os bancos gregos usem dívida grega como garantia no acesso a financiamento.

O novo pacote, prevê o Governo grego, vai permitir aumentar receitas em 6,1 mil milhões de euros, contra os cerca de 3.000 milhões de euros previstos no documento anterior, mas também inclui despesas adicionais de 1,1 mil milhões. É ainda estimado terminar o ano com um excedente orçamental primário (sem juros da dívida) que pode atingir 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB), acima da meta de 3% inscrita no programa de resgate.