As famílias portuguesas podem poupar 16% da sua despesa em combustíveis no próximo ano. As contas são da correctora Golden Broker e baseiam-se na acentuada descida do preço do barril de brent, que já baixou mais de 40% desde o início do ano.
As famílias portuguesas podem poupar 16% da sua despesa em combustíveis no próximo ano. As contas são da correctora Golden Broker e baseiam-se na acentuada descida do preço do barril de brent, que já baixou mais de 40% desde o início do ano.
Esta terça-feira o barril de brent está a ser negociado abaixo dos 60 dólares, atingindo mínimos de 2009, anuncia a Rádio Renascença online.
Para 2015, a correctora sustenta que o preço médio do gasóleo será de 1,10 euros, abaixo da média deste ano (1,30 euros). Uma família que gaste anualmente 3.800 euros em combustível irá poupar um montante a rondar os 600 euros, contabiliza o analista da correctora João Carlos Pinto.
A descida de preço será também positiva para as contas do Estado. "Também vai ter um impacto positivo. Embora possa ter uma quebra nas receitas no imposto sobre combustível, por estar a comprar a um preço mais barato, esse retorno pode ser compensado com uma redução dos custos de transportes que as empresas a nível nacional irão ter e com um aumento do comércio", garante.
E quanto poupou o país?
O país terá economizado em 2014 cerca de mil milhões de euros na despesa com petróleo, diz à Renascença o ex-secretário de Estado da Energia Nuno Ribeiro da Silva.
A consecutiva descida do preço do barril de brent nos mercados tem reflexos positivos para a balança comercial e transacções correntes.
"A baixa que verificou nestes últimos meses no preço do petróleo pode significar uma poupança para o país para cima de mil milhões de euros em termos de riqueza nacional, que sai para comprarmos os combustíveis: a matéria-prima e os derivados", explicou.
A queda acentuada no preço do barril de brent é positiva para os cofres do Estado, segundo as contas de Nuno Ribeiro da Silva: "Onde o Estado também pode poupar é enquanto consumidor de gasolinas, de gasóleos e de produtos derivados de petróleo. Por exemplo, nas Forças Armadas, no Ministério da Administração Interna e praticamente em todos os serviços".
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