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Vila Velha de Rodão: "Celtejo tem produção toda vendida" - Carlos Coelho

O diretor fabril da Celtejo, fábrica de pasta de papel da Altri, em Vila Velha de Ródão, disse esta 5ª-feira que a produção para este ano está toda vendida e que espera que sejam atingidas as 235 mil toneladas.

  • Economia
  • Publicado: 2015-04-23 15:08
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O diretor fabril da Celtejo, fábrica de pasta de papel da Altri, em Vila Velha de Ródão, disse esta 5ª-feira que a produção para este ano está toda vendida e que espera que sejam atingidas as 235 mil toneladas.

"Temos a felicidade de ter o produto para este ano todo vendido. Em 2015, é expectável que a produção atinja aproximadamente as 235 mil toneladas, com o mesmo equipamento, menos pessoas, mas com trabalhadores mais bem formados e tecnicamente preparados", disse o diretor daquela unidade da Altri.

Carlos Coelho adiantou que, a partir daqui, a fábrica esgota a capacidade dos equipamentos que tem em termos de produção.

"Temos a consciência de que já atingimos um nível de produção que começa a ser difícil superar sem investimentos. Atingimos um patamar que agora é a base para otimizar, reduzir alguns custos e dar mais formação às pessoas", sublinhou.

O diretor fabril da Celtejo adiantou ainda que para haver mais investimentos na fábrica de Vila Velha de Ródão é preciso haver matéria-prima.

"Como tenho dito ultimamente, para haver investimentos aqui [Vila Velha de Ródão] temos que ter matéria-prima. Para haver matéria-prima, temos que deixar de ter baldios e temos que apostar na cultura de árvores que criam riqueza ao país. Isto é uma decisão estratégica do país, não só da Celtejo e da Altri. Devemos pensar muito bem nisso", alertou o responsável da Celtejo.

Carlos Coelho explicou que a fábrica continua a trabalhar no plano estratégico e que sabe perfeitamente o que quer, ou seja, "continuar em frente e dar o salto".

Contudo, a falta de matéria-prima tem sido um entrave para a indústria da pasta de papel.

"Não vou falar em nome da Celtejo ou da Altri. Eu sei é que a nível do país continuamos a importar madeira neste setor, o que não faz sentido nenhum", afirmou.

Este responsável disse também que se está a falar de um dos poucos setores do país que cria riqueza.

"Com matéria-prima, técnicos e equipamentos portugueses, no caso da Celtejo, exportamos mais de 90% da produção. Este setor tem que ser acarinhado pelos políticos. Não defendo o arranque de oliveiras ou vinha para plantar eucaliptos e também não defendo só o eucalipto. Mas devemos apostar em áreas que não estão aproveitadas e em baldios para plantação de árvores", concluiu.

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