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Sertã: Incubadora de Empresas do SerQ com espaços totalmente ocupados

Inaugurado no dia 24 de julho do presente ano, o Centro de Inovação e Competências da Floresta (SerQ), localizado na Zona Industrial da Sertã, já começa a funcionar a todo o gás. Sendo esta uma estrutura funcional, o SerQ alberga três valências distintas, contudo, complementares: espaço de investigação científica da madeira e floresta, espaço FabLab e uma incubadora de empresas.

  • Economia
  • Publicado: 2015-11-19 06:09
  • Autor: Patrícia Calado

Inaugurado no dia 24 de julho do presente ano, o Centro de Inovação e Competências da Floresta (SerQ), localizado na Zona Industrial da Sertã, já começa a funcionar a todo o gás. Sendo esta uma estrutura funcional, o SerQ alberga três valências distintas, contudo, complementares: espaço de investigação científica da madeira e floresta, espaço FabLab e uma incubadora de empresas.

Com estes três focos de atividade, o SerQ apresenta uma infraestrutura com todas as condições para que os empresários fixem aqui as suas empresas. No caso da incubadora de empresas, foi anunciado na segunda-feira, que todos os espaços destinados para esta valência foram ocupados.

“Abrimos este edifício com quatro espaços iniciais, neste momento temos todos os espaços totalmente ocupados. Temos três empresas que ocupam cada uma delas um espaço único e temos um espaço que é dividido por várias atividades, porque não necessitam de todos os metros quadrados. Até porque vão interagir de outros locais deste centro”, comunicou Paulo Farinha, um dos responsáveis pelo SerQ.

Numa parceria que envolve a Câmara Municipal da Sertã, a Universidade de Coimbra (UC) e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), este edifício, que demorou cerca de um ano e dois meses a ser concluído, recebeu um investimento global de cerca de dois milhões de euros. O SerQ tem sido um projeto que “tem andado a todo o vapor”.

“Foi assim com a aprovação do investimento, foi assim com a aprovação do projeto, foi assim com a conclusão dos fundos comunitários e é assim com o início da atividade deste centro. Estamos ainda numa fase de certificações”, continuou.

Apesar da incubadora de empresas encontrar-se ainda numa fase embrionária, nunca esteve parada. Esta valência apresenta quatro salas, em que três estão destinadas a três empresas e, a última, será então ocupada por outras três empresas.

“A LabSeal, com Fernando Amaral, que ocupa a sala Nuno Álvares Pereira. Uma empresa que se dedica à criação de dispositivos móveis. Depois temos a Beerural, uma empresa da parte do agroalimentar e que esteve entre as 10 empresas selecionadas no projeto empreendedorismo do Calouste Gulbenkian, em 2015. Também temos a Get Mood, que se encontra em fase de instalação, ainda em obras do espaço que disponibilizámos para poderem começar a sua atividade que é ligada à cerveja artesanal”, explicou Paulo Farinha.

As outras três empresas partilham a mesma sala, visto que, sendo duas delas ligadas à construção, vão necessitar igualmente do FabLab para produção de projetos.

“Para lá dos espaços que disponibilizamos, também há outros serviços que disponibilizamos e consideramos fundamentais, por exemplo, a receção, um servidor, acesso à internet, telefone, espaço para reuniões ou conferências”, acrescentou.

A ideia da incubadora de empresas passa por facilitar a abertura de um negócio dos empresários da região. BeeRural, com Raquel Alves como responsável, já funciona totalmente no edifício do SerQ.

“A Beerural, empresa da parte da agroalimentar já cá está todos os dias. Temos todo o gosto que também ocupem o espaço”, afirmou Paulo Farinha. 

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