Seis empresas estão a dividir espaços de incubação no SerQ - Centro de Inovação e Competências da Floresta da Sertã -, tendo aquele espaço empresarial esgotado a sua capacidade quatro meses após a inauguração, disse hoje o seu diretor.
Seis empresas estão a dividir espaços de incubação no SerQ - Centro de Inovação e Competências da Floresta da Sertã -, tendo aquele espaço empresarial esgotado a sua capacidade quatro meses após a inauguração, disse hoje o seu diretor.
Em declarações à agência Lusa, Paulo Farinha Luís, presidente da direção daquele centro, disse que o SerQ, nesta área de negócio, "está a funcionar em pleno, com os quatro espaços de incubação ocupados por seis empresas, estando três a trabalhar em regime de coworking" (espaço partilhado) na incubadora empresarial do Centro de Inovação e Competências da Sertã, que conta com uma gestão tripartida: Câmara Municipal, Universidade de Coimbra e Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
"A maior parte destas empresas nem existia ou estavam em fase inicial de vida à data da inauguração do SerQ, pelo que a adesão a este projeto de preparação da sua entrada no mercado é muito positiva, vai ao encontro das nossas expectativas e vai mesmo levar a que construamos um polo em Cernache do Bonjardim" (a cerca de 8 quilómetros da sede do concelho), "com esta valência de investigação em ninho de empresas", disse o gestor.
As seis empresas que se encontram instaladas na incubadora empresarial do SerQ, inaugurado há quatro meses após um investimento na ordem dos dois milhões de euros, têm atividades tão díspares como o fabrico de aplicações móveis para IOS e Android na área da gestão, apoio à produção apícola e ao escoamento dos produtos, fabrico de cerveja artesanal, pesquisa e desenvolvimento de equipamentos para a área vitivinícola e ainda uma empresa do setor da construção civil que recorre ao uso de aço leve.
As empresas sediadas no SerQ, para além do espaço físico, têm ao seu dispor a utilização de números de telefone e fax na documentação da empresa, receção de correio e aviso imediato de correio urgente e/ou registado, atendimento telefónico e apoio administrativo, serviços de impressão (fotocópias e impressão de textos), utilização de sala de reuniões e auditório, acesso à Internet e disponibilização de rede e servidor virtual para utilização individual.
O SerQ apresenta também, para além da incubadora de empresas, serviços nas áreas de FabLab, certificação e investigação laboratorial, e um laboratório de investigação científica ligada à madeira, "setor preponderante e vital na economia da região" centrada na Sertã.
"É um setor muito relevante e grande parte da região depende da madeira e da floresta, propondo o SerQ aumentar o seu nível de riqueza através da certificação do produto a nível nacional", destacou o gestor.
Na Sertã, onde habitam cerca de 16 mil pessoas, "mais de metade da economia regional depende desse setor que envolve transações anuais de largos milhões de euros e é responsável por centenas de postos de trabalho diretos. É possível evoluir e crescer tecnologicamente para gerar mais riqueza neste setor que nos diferencia e é gerador de riqueza no concelho e no país", defendeu Paulo Luís.
O gestor disse ainda que, para breve, dará "mais novidades" referentes ao SerQ, "no que concerne ao Fablab e à atividade de investigação científica".
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