Castelo Branco: Grupo 'Pensar a Beira Baixa' defende IC31 para dar nova centralidade à região

O grupo 'Pensar a Beira Baixa' defende a importância para a região de Castelo Branco da construção do IC31, entre Monfortinho e Espanha, uma vez que lhe confere uma nova centralidade.

  • Economia
  • Publicado: 2016-04-19 14:23
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O grupo 'Pensar a Beira Baixa' defende a importância para a região de Castelo Branco da construção do IC31, entre Monfortinho e Espanha, uma vez que lhe confere uma nova centralidade.

Em comunicado, o grupo sublinha que "a autoestrada que irá ligar Madrid a Lisboa (via Monfortinho, Castelo Branco), é considerada estratégica para o desenvolvimento da região e contribuirá para aproximar a Beira Baixa da Estremadura espanhola".

Este grupo, liderado pela Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB),conta com a colaboração do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e da Universidade da Beira Interior (UBI) e foi criado com o objetivo de promover a reflexão e o debate sobre questões que afetam a região.

Adianta ainda que este eixo rodoviário, que na zona entre Castelo Branco e Plasência dita uma mesma distância quer de Lisboa, quer de Madrid, "pode trazer muitas vantagens, representando uma oportunidade de desenvolvimento da região, facilitando a mobilidade física, promovendo o emprego, as transações comerciais e o turismo em todas as suas valências".

"As obras do lado espanhol têm avançado a bom ritmo (autovia EX-A1), mas do lado português ainda se encontra no papel", sublinha.

O grupo sustenta que a mobilidade é um fator chave para o desenvolvimento socioeconómico, gerando oportunidades e desafios.

"Esta abordagem assume uma importância central pela sua transversalidade: mobilidade física, de ideias e de conhecimento, de bens e serviços e de pessoas, cuja dinâmica gerada influencia a economia e a qualidade de vida da população", lê-se no documento.

O 'Pensar a Beira Baixa' volta a reforçar a necessidade da região potenciar o uso da autoestrada da Beira Interior (A23) como via central de fluxo de pessoas e bens.

"Sendo a autoestrada A23 de capital importância para a fácil mobilização, quer de serviços produtos e pessoas, faz com que o assunto das portagens seja demasiadamente urgente", sustentam.

Neste âmbito, explicam que foi já solicitada uma audiência ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

O objetivo desta reunião passa por apresentar "dados atuais e concretos sobre o impacto sentido na região (...)" e apelar "a uma revisão dos valores praticados [portagens], considerando a sua abolição ou discriminação positiva para os residentes do distrito de Castelo Branco".

O grupo refere-se também à linha ferroviária da Beira Baixa e defende que para potenciar a sua utilização, sobretudo em regime interurbano, "há necessidade de encontrar respostas úteis".

Defendem o "reajustamento de horários e preços mais apelativos" como uma solução de "discriminação positiva" para os residentes do distrito de Castelo Branco.

"Apesar de subvalorizado enquanto meio de transporte [comboio], deve ser encarado num futuro próximo como fator de união e coesão territorial", concluem.

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