A Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) e a Câmara Municipal de Castelo Branco estabeleceram uma parceria com o objetivo de apostarem na produção de plantas aromáticas e medicinais na região.
A Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) e a Câmara Municipal de Castelo Branco estabeleceram uma parceria com o objetivo de apostarem na produção de plantas aromáticas e medicinais na região.
"Sabemos o que queremos para a nossa região. Primeiro, queremos viver nela. Como tal, temos que fazer algo para ter na região melhores condições e há um conjunto de atividades que temos de desenvolver e potenciar", disse hoje à agência Lusa o presidente da AEBB, José Gameiro.
O aproveitamento dos recursos endógenos da região, nomeadamente ao nível das plantas aromáticas e medicinais (PAM), é um dos objetivos da parceria estabelecida entre a AEBB e a Câmara de Castelo Branco.
"Não estamos só a ver as plantas, mas todo um conjunto de atividades em torno delas que pode ser uma mais-valia económica e criar postos de trabalho na região", adiantou.
José Gameiro explica que o tema das PAM pode ser interessante para a região, mas adianta que este é um setor em que os frutos vão levar algum tempo a obter.
"Precisávamos de um parceiro local que nos ajudasse. Nada melhor do que a Câmara de Castelo Branco. Não se trata de uma aventura. Já temos aqui algo para trabalhar e temos também o conhecimento", disse.
Já o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, sublinhou a aposta que o município tem feito ao nível dos produtos endógenos.
"Surgiu a hipótese de enveredarmos por esta fileira [PAM] e dispusemo-nos a ser parceiros. Trata-se de um setor que pode ajudar a desenvolver a região e criar postos de trabalho, além do valor acrescentado para a economia", disse.
O autarca adiantou ainda que em Castelo Branco existem recursos e meios para a investigação, nomeadamente através do Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar (CATAA) e também do Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior.
"Temos todas as condições em Castelo Branco para desenvolver um setor que outros já estão a aproveitar, assim o queiramos", sustentou
Em Portugal, nos últimos três anos, o número de produtores passou de 93 para 147 e a área de produção, saltou dos 80 para os 180 hectares.
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