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Covilhã: "Governo respondeu positivamente aos reformados dos lanifícios" -

O Sindicato dos Têxteis da Beira Baixa (STBB) anunciou que a concentração marcada para Lisboa foi cancelada porque a tutela lhe transmitiu que foi elaborado um despacho que prevê que o pagamento da comparticipação dos medicamentos seja feito pelas farmácias.

 

  • Economia
  • Publicado: 2016-10-27 17:12
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Sindicato dos Têxteis da Beira Baixa (STBB) anunciou que a concentração marcada para Lisboa foi cancelada porque a tutela lhe transmitiu que foi elaborado um despacho que prevê que o pagamento da comparticipação dos medicamentos seja feito pelas farmácias.

Segundo o presidente da direção do STBB, Luís Garra, a informação foi transmitida pelo chefe de gabinete do secretário de Estado da Saúde, inicialmente por telefone e depois confirmada numa declaração enviada por ‘email’.

O documento, que foi hoje lido por Luís Garra na reunião com os associados do STBB, refere que o despacho “acolhe integralmente as pretensões” dos reformados dos lanifícios.

Segundo a informação da tutela, o despacho já foi assinado pelo secretário de Estado da Saúde e enviado para a Secretaria de Estado da Segurança Social para apreciação e posterior ratificação.

Luís Garra adiantou ainda que, segundo a informação do chefe de gabinete, a portaria prevê que a tutela pague as comparticipações diretamente às farmácias e não mediante reembolso e que estão abrangidos quer os medicamentos de marca quer os genéricos.

De acordo com o referido, a previsão é de que a portaria entre vigor no dia 01 de janeiro de 2017.

“Perante tudo isto não fazia sentido fazermos a concentração”, sublinhou, destacando que mesma poderá voltar a ser marcada, caso o despacho não corresponda às garantias deixadas.

O sindicalista reiterou ainda que o que está em causa é um direito e não uma regalia e que o pagamento feito diretamente às farmácias é melhor para os beneficiários, mas também para a tutela porque permite uma poupança ao Estado, já que deixam de se verificar os gastos com procedimentos burocráticos necessários para o reembolso.

Anteriormente, já esteve em vigor um despacho que estabelecia que a comparticipação dos medicamentos para os reformados dos lanifícios fosse paga diretamente às farmácias e não por reembolso, mas o mesmo foi revogado pelo anterior governo.

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