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Outsystems expande na unidade de Proença a Nova e produz aplicações para todo o mundo

A empresa portuguesa de software Outsystems está a expandir a unidade de produção de Proença-a-Nova, fornecendo aplicações para vários países, disse hoje à agência Lusa o presidente executivo, Paulo Rosado.

  • Economia
  • Publicado: 2011-09-21 17:56
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A empresa estabeleceu hoje um protocolo com a Câmara de Proença-a-Nova, segundo o qual a autarquia cede à Outsystems o antigo edifício dos Paços do Concelho e suporta as despesas de funcionamento, como água, eletricidade e comunicações.

Em contrapartida, a Outsystems fornecerá serviços de software e modernização administrativa ao município.

O protocolo válido por três anos foi assinado no dia em que a empresa sedeada em Lisboa comemora o segundo aniversário do polo de Proença-a-Nova.

O polo “arrancou com sete colaboradores e hoje emprega 22 engenheiros informáticos e programadores, todos de fora do concelho” e na maioria com menos de 30 anos, sublinhou Ricardo Araújo, coordenador da Outsystems em Proença-a-Nova, ele próprio oriundo de Almada.

Assegurando não sentir falta de nada com a mudança, adiantou que tem “melhor qualidade de vida” e está “apenas a duas horas” da capital.

A Outsystems foi para Proença-a-Nova “graças à agressividade e rapidez de decisão do presidente da Câmara”, disse Paulo Rosado.

O município não constava do conjunto de quatro ou cinco municípios que estavam na mira da empresa quando esta decidiu expandir-se para fora de Lisboa, mas “alguns nem quiseram falar connosco e Proença-a-Nova acabou por ficar no topo da lista”.

Hoje, a Outsystems consegue “ser mais competitiva do que seria ficando só em Lisboa” e reúne, entre outros, recém-licenciados da região, do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e Universidade da Beira Interior (UBI).

Em Proença-a-Nova, os custos da empresa “são mais baixos”, os colaboradores têm “um nível de vida superior”, que se traduz em “maior produtividade”, e existe uma câmara e um contexto de menor dimensão “que permitem maior agilidade sempre que é preciso alguma coisa”.

O protocolo hoje assinado serve de exemplo, apontou Paulo Rosado, para quem o interior do país está “muito mal aproveitado”.

Numa altura em que “está toda a gente a ir para o litoral, este é o tipo de oportunidade que se estuda nas escolas de gestão”, sublinhou.

Os 22 colaboradores da Outsystems em Proença-a-Nova tratam do centro de entrega de aplicações feitas na plataforma da empresa (Agile Platform) para vários clientes internacionais.

Trata-se de uma base de programação rápida que já conta com cerca de 21 mil instalações em 22 setores de atividade, permitindo criar lojas virtuais, gerir centros de apoio a clientes, entre outras funções.

A estrutura da empresa está criada de forma a “continuar a crescer”, seguindo a tendência dos últimos anos, adiantou Paulo Rosado.

De acordo com o presidente executivo da Outsystems, “a recessão é muito local: a maioria do mundo está com alguns problemas, mas as pessoas continuam a comprar e fazem-se projetos novos”.

Segundo referiu, graças à base comercial conquistada no estrangeiro, a empresa “continua a atrair projetos para Portugal”, concretizados em aplicações como as que se produzem em Proença-a-Nova.

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