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Idanha-a-Nova: Escola de Monsanto recebeu as crianças mesmo sem professores

O Complexo Escolar de Monsanto voltou hoje a receber as crianças, mesmo sem a presença de professores, depois do protesto da população e dos autarcas locais, na segunda-feira, contra o seu encerramento.

  • Educação
  • Publicado: 2014-09-16 15:33
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Complexo Escolar de Monsanto voltou hoje a receber as crianças, mesmo sem a presença de professores, depois do protesto da população e dos autarcas locais, na segunda-feira, contra o seu encerramento.

"Os pais não querem deixar as crianças ir para Idanha-a-Nova", disse hoje o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova à agência Lusa.

Armindo Jacinto explicou que as crianças, 11 do 1.º ciclo e 18 do jardim-de-infância, estão na escola acompanhadas pelas auxiliares de ação educativa.

O autarca disse ainda que a contratação de um professor deve acontecer esta semana.

"Estamos a ver como é que legalmente podemos fazê-lo e, se tudo correr bem, ainda esta semana será contratado um professor", adiantou.

O município tinha toda a logística preparada, nomeadamente ao nível de transportes e alimentação, para o arranque do ano letivo em todo o concelho de Idanha-a-Nova.

Segundo Armindo Jacinto, só na noite de sexta-feira (12 de setembro) o advogado da câmara teve conhecimento do resultado da providência cautelar.

"O tribunal só comunicou na sexta-feira que a providência cautelar (avançada pela autarquia em julho) não teve provimento".

Perante este cenário, o autarca refere que a única solução seria transportar as 29 crianças para Idanha-a-Nova.

Acontece que, para fazer esse transporte, "isso implica um autocarro e a câmara não está preparada para isso", afirmou.

A população e os autarcas locais consideraram, na segunda-feira, que o encerramento do complexo escolar de Monsanto, Idanha-a-Nova, é "um ato de traição" por parte do Governo.

O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova deixou a garantia de contratar um professor para o Complexo Escolar de Monsanto, para que as crianças não percam as atividades letivas.

Explicou ainda que esta decisão conjunta foi tomada no final do protesto contra o encerramento da escola.

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