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Covilhã: UBI cria academia para alunos do secundário

A Universidade da Beira Interior (UBI) vai criar uma academia de ciências para jovens alunos do secundário, que ambiciona o desenvolvimento de um “programa de excelência” na formação de matemática, física e química, anunciou hoje o reitor.

  • Educação
  • Publicado: 2014-10-22 09:55
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Universidade da Beira Interior (UBI) vai criar uma academia de ciências para jovens alunos do secundário, que ambiciona o desenvolvimento de um “programa de excelência” na formação de matemática, física e química, anunciou hoje o reitor.

António Fidalgo, que fez o anúncio durante a sessão solene de abertura do ano letivo, explicou que a medida será levada a cabo em parceria com as escolas secundárias da Cova da Beira e que se prende com a necessidade de continuar a cativar alunos, designadamente para os cursos que têm menos procura, ou seja, os que têm como base as engenharias e as ciências.

“Não basta fazer análises, é preciso agir (…). Queremos que essas escolas tenham os melhores alunos nacionais nessas disciplinas. Por isso, formaremos uma jovem academia de ciências, em que os melhores alunos das escolas secundárias nessas disciplinas virão para a UBI um dia inteiro por semana para aqui serem envolvidos num ambiente académico intenso”, esclareceu.

António Fidalgo reiterou o ditado popular que diz “de pequenino se torce o pepino” para sublinhar que é “nos escalões iniciais da educação escolar que tem de ser desenvolvido o cultivo do estudo e o espírito de exigência imprescindíveis para o aproveitamento”.

Sobre a necessária cativação de alunos para o interior, o reitor também criticou o critério adotado na iniciativa “Mais Superior”, que atribui bolsas aos alunos que optem por tirar os cursos em instituições do ensino superior do interior do país.

O reitor, que classificou a medida governamental como sendo “louvável”, sublinhou que aquela não conduziu à atração de mais alunos”, já que por ter adotado o critério da classificação as 80 bolsas atribuídas à UBI “foram quase na totalidade para alunos de cursos que não têm qualquer dificuldade no preenchimento de vagas”.

“Uma boa ideia sim, mas infelizmente mal implementada”, concluiu.

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