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Castelo Branco: Politécnico virado a Oriente ao assinar protocolo com o MEC

No ano letivo de 2015/16, os alunos dos cursos cientifico-humanísticos de algumas escolas secundárias públicas vão poder escolher mandarim como língua opcional.

  • Educação
  • Publicado: 2015-07-24 11:58
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

No ano letivo de 2015/16, os alunos dos cursos cientifico-humanísticos de algumas escolas secundárias públicas vão poder escolher mandarim como língua opcional.

Esta medida insere-se num programa piloto a implementar pelo Ministério da Educação e Ciência, podendo os alunos optar pelo mandarim na opção de Língua Estrangeira III. Este projeto, a desenvolver nas escolas secundárias e nos agrupamentos de escolas, e com o apoio do Hanban, Instituto Confúcio da República Popular da China, conta com a participação das instituições de ensino superior, sendo o Instituto Politécnico de Castelo Branco uma das oito instituições de ensino superior nacionais a participar no projeto. A participação das instituições de ensino superior passa essencialmente por constituir uma equipa que acompanhe e apoie, nas vertentes científica e pedagógica, a concretização do projeto nas escolas secundárias que venham a disponibilizar esta oferta, o que na região será assegurado pelo Agrupamento de Escolas Nun´Álvares, de Castelo Branco.

O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato e o Presidente do Politécnico de Castelo Branco, Carlos Maia, assinaram um protocolo de colaboração entre o MEC e o IPCB, no dia 14 deste mês.

 O presidente do politécnico albicastrense manifesta “satisfação pela participação do IPCB nesta iniciativa pioneira que surge na sequência da crescente procura pelo ensino do mandarim, a língua mais falada no mundo em termos de língua materna”. Para este responsável “a presença de docentes chineses em Castelo Branco irá permitir reforçar a cooperação sino-portuguesa e a disponibilização de cursos livres à comunidade académica do IPCB, assim como a implementação de iniciativas relacionadas com a difusão da língua e cultura chinesas e destinadas à comunidade albicastrense, o que constituirá uma mais-valia para a região”.

Para o diretor do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, António Carvalho, “esta iniciativa possibilita a oferta do mandarim em todos os cursos científico-humanísticos, na componente de formação geral, como língua estrangeira III, nível de iniciação, como disciplina bienal (10º e11º ano) não sujeita a exame final nacional. Neste caso, o aluno poderá cumulativamente dar continuidade à língua estrangeira I (Inglês) como disciplina facultativa, desde que aceite expressamente o acréscimo de carga horária”.

“Por outro lado, o mandarim pode ainda ser oferecido como língua estrangeira III nas opções da componente de formação específica dos cursos de Línguas e Humanidades, tratando-se de uma disciplina bienal (10º e 11º ano), sujeita a exame nacional no final do 11º ano. Esta é uma excelente possibilidade que se coloca à disposição dos alunos do 10º ano da escola secundária Nuno Álvares, a qual poderá avançar no ano letivo 2015/2016, caso se reúnam as condições necessárias”.

Ainda no sentido de reforçar a cooperação entre o Politécnico de Castelo Branco e as instituições de ensino do Oriente, o IPCB recebe, desde dia 20 e até 29 de julho, 9 alunos do curso de língua portuguesa da Universidade de Pequim, que visitarão as várias escolas do IPCB, assim como vários locais da cidade de Castelo Branco e de outros concelhos do distrito, privilegiando o contacto com a língua portuguesa e a cultura da região.

No dia em que os alunos da Universidade de Pequim se despedem da cidade albicastrense, a 29 de julho, chegam ao IPCB 20 alunos da Escola luso chinesa de Macau. Durante a estadia em Castelo Branco, que decorrerá até 6 de agosto, estes alunos do ensino secundário vão frequentar um Curso de Formação de Língua e Cultura Portuguesa no IPCB, sendo ainda promovidas deslocações a várias regiões, dentro e fora do distrito, no sentido de divulgar a região e o país e dar a conhecer a língua e a cultura portuguesa.

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