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Castelo Branco: Politécnico dá apoio extraordinário a estudantes carenciados

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) criou um apoio social extraordinário para responder aos casos de necessidade económica de alunos que não podem ser satisfeitos pelos tradicionais apoios do sistema do ensino superior.

 

  • Educação
  • Publicado: 2016-09-28 12:22
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) criou um apoio social extraordinário para responder aos casos de necessidade económica de alunos que não podem ser satisfeitos pelos tradicionais apoios do sistema do ensino superior.

"Tentamos que ninguém abandone o ensino superior por dificuldades financeiras. Não faz sentido que pessoas que fizeram um esforço enorme para entrar no ensino superior o tenham que abandonar por dificuldades ou carências económicas", disse hoje o presidente do IPCB, Carlos Maia, à agência Lusa.

O regulamento do apoio social extraordinário tem como objetivo responder a comprovados estados de necessidades económicas dos estudantes da instituição, que não podem ser totalmente satisfeitos pelos tradicionais apoios sociais diretos e indiretos do sistema de ação social (SAS).

Define ainda duas grandes áreas de intervenção: o apoio de emergência e a bolsa de colaboração.

No primeiro caso, existe uma comparticipação pecuniária ou material para dar resposta a situações pontuais de emergência social, que não estejam enquadradas no sistema de atribuição de bolsas do SAS.

Já no segundo, há uma comparticipação nos encargos de frequência do curso, onde o estudante está inscrito, e este, em contrapartida, colabora em atividades desenvolvidas na instituição, que sejam compatíveis com as suas competências e disponibilidade, sem prejuízo das atividades letivas.

"Substituímo-nos um pouco ao Estado, porque os apoios são insuficientes", sustenta o presidente do IPCB.

Carlos Maia adianta ainda que a instituição tem esta responsabilidade social, que está a exercer conjuntamente com os estudantes, sobretudo, com a Associação Académica do IPCB.

"Por vezes, é mais fácil serem os estudantes a sinalizar alguns casos, porque em muitas situações as pessoas encaram as dificuldades financeiras como um estigma, sobretudo aqueles que saíram pela primeira vez do seu ambiente e não se sentem à vontade para pedir ajuda", frisou.

Os apoios prestados podem assumir várias modalidades, desde a atribuição de senhas de refeição ou de produtos alimentares, redução do valor das propinas em 25% ou 50% do valor fixado, atribuição de alojamento gratuito ou ainda uma combinação do todo ou em parte das formas de compensação previstas.

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