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Proença-a-Nova: Projeto da Escola Pedro da Fonseca apresentado no Estoril

O Projeto Escola “Bioaromas - Plantas aromáticas e medicinais - Promoção da transição para a vida pós escolar” foi apresentado durante o I Colóquio Nacional de Horticultura Social e Terapêutica que decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril na semana passada.

  • Educação
  • Publicado: 2016-10-26 13:04
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

O Projeto Escola “Bioaromas - Plantas aromáticas e medicinais - Promoção da transição para a vida pós escolar” foi apresentado durante o I Colóquio Nacional de Horticultura Social e Terapêutica que decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril na semana passada.

A organização foi da Associação Portuguesa de Horticultura e da Escola Superior Agrária (ESA) de Castelo Branco.

Fernanda Delgado, docente da ESA parceira do Bioaromas, destacou as principais características deste projeto que teve a particularidade de ser o único apresentado que é desenvolvido em ambiente escolar:

“O Bioaromas teve início no ano letivo 2007/2008, na Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca, em Proença-a-Nova, e é um projeto para a Promoção da Transição para a Vida Pós Escolar. O público-alvo são os alunos com NEEp - Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente que beneficiem de currículo específico individual (dificuldades graves de aprendizagem e outras deficiências) e desenvolve-se nos três anos do ensino secundário sendo ajustado em cada ano letivo de acordo com as necessidades e características dos alunos”.

Segundo o comunicado enviado ao Diário Digital Castelo Branco, este projeto promove a produção e aproveitamento de plantas aromáticas e medicinais que são plantadas e cuidadas pelos alunos até à sua transformação final. “Tendo tido uma recetividade muito interessante foi-nos perguntado qual o futuro destes jovens e se eles eram facilmente inseridos no mercado de trabalho. E essa é a questão que ainda se nos coloca, a nós, parceiros deste projeto, pois que alguns destes jovens desenvolvem trabalhos em instituições do concelho mas nenhum deles criou o seu próprio negócio ligado à produção e comercialização de plantas aromáticas”, refere Fernanda Delgado.

Durante o colóquio foi abordada a premência da revisão da Lei da Economia Social, aprovada em 2013, mas que não contempla estes aspetos da Horticultura Social e Terapêutica. “O trabalho destas organizações e projetos em rede para criação de escala foi outro dos aspetos abordados, bem como a criação da Federação Portuguesa de Horticultura Social que promoverá a ligação a todos estes projetos podendo ser uma forma de, para além da melhoria da qualidade de vida dos utentes que participam em atividades desta índole, poder vir a contribuir para o apoio a empresas neste âmbito”, refere Fernanda Delgado.

O Projeto Bioaromas, que conta com o apoio do Município de Proença-a-Nova, do Centro de Ciência Viva da Floresta de Proença-a-Nova e da Escola Superior Agrária do IPCB, desenvolve iniciativas complementares às atividades semanais do projeto, nomeadamente o Dia Mundial da Alimentação, com oficinas ligadas a esta temática, tendo surgido desta iniciativa a elaboração do livro “Bioaromas à Mesa” que será lançado no dia 3 de dezembro, Dia Mundial da Pessoa com Deficiência. 

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