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Covilhã: Marcelo espera que haja mais disponibilidade financeira para o ensino superior

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta 2ª-feira que espera que até 2021 possa haver mais disponibilidade financeira para o ensino superior, cujas dificuldades de algumas instituições disse conhecer.

  • Educação
  • Publicado: 2016-12-05 21:43
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta 2ª-feira que espera que até 2021 possa haver mais disponibilidade financeira para o ensino superior, cujas dificuldades de algumas instituições disse conhecer.

"É uma situação difícil [subfinanciamento das universidades] e espero que com mais crescimento seja possível, em próximos anos, ter mais disponibilidade para o ensino superior em Portugal. Espero que sim, que isso venha a acontecer e que eu possa ver isso de uma forma ainda muito mais clara até final do meu mandato, até 2021", afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa falava na Covilhã, distrito de Castelo Branco, no final de uma visita à Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI), realizada no âmbito da iniciativa "Portugal Próximo".

Questionado sobre as dificuldades financeiras que algumas instituições nacionais - e em particular a UBI - enfrentam em virtude de as transferências do Orçamento do Estado (OE) ficarem aquém das necessidades, Marcelo Rebelo de Sousa disse conhecer a situação que assumiu ser difícil e que tem exigido "grande paciência" e "compreensão" dos reitores, bem como "imaginação" das instituições para se encontrarem receitas próprias.

"O que é notável é que as universidades têm conseguido mostrar essa imaginação em colaboração com a comunidade envolvente, em parceria com municípios, com empresas, com instituições da sociedade civil e têm conseguido sobreviver e manter o nível elevado de ensino e investigação: isso é espetacular", afirmou.

O Presidente da República mostrou-se ainda confiante de que a situação vai melhorar, tendo explicado que daquilo que tem ouvido, e dentro das limitações, "está a ser feito um esforço para as universidades terem um bocadinho mais de meios para os próximos anos letivos".

"Está longe de corresponder ao que seria o ideal, mas está melhor do que já esteve", acrescentou.

Depois de uma visita que se prolongou por quase duas horas e durante a qual passou por laboratórios, por uma aula e assistiu à simulação de episódios de doença e respetiva solução por parte dos alunos, Marcelo Rebelo de Sousa disse estar "surpreendido" com tudo o que viu e destacou o papel da UBI em termos de peso regional e nacional, de massa crítica, de estudantes e de qualidade de ensino e de investigação.

"Para uma universidade tão jovem aquilo que já fez e aquilo que promete fazer é excecional", resumiu no final de uma visita em que também fez questão de cumprimentar alunos e funcionários com os quais se ia cruzando e com quem tirou inúmeras fotografias e ‘selfies'.

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