«Em 2015 queria que a situação político-militar ficasse resolvida na totalidade» , disse Feliciano Matchisso, que repete o segundo ano de «natal em branco» no centro de trânsito dos deslocados, e se emociona ao recordar-se da ambundância de comida no antigo lar, enquanto espera um prato de xima (farinha de milho), única refeição do dia intercalada por mangas verdes, anuncia o Diário Digital.
Cerca de seis mil deslocados de guerra na Gorongosa, agora a braços com uma fome severa, não querem regressar às zonas de origem, por considerarem não haver ainda condições de segurança, apesar de terem cessado os confrontos dum conflito que durou 17 meses, e que opôs as forças governamentais a elementos armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição no país.
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