A Academia Sénior de Penamacor reralizou esta 3ª-feira, dia 19, no auditório da Academia de Música e Dança de Penamacor, ex-quartel, a apresentação à comunidade local do apadrinhamento de seis crianças moçambicanas, integrado no projeto de voluntariado internacional através da organização não governamental “The Big Hand” que tem como missão um trabalho em parceria com as comunidades e organizações particularmente de Moçambique.
A Academia Sénior de Penamacor reralizou esta 3ª-feira, dia 19, no auditório da Academia de Música e Dança de Penamacor, ex-quartel, a apresentação à comunidade local do apadrinhamento de seis crianças moçambicanas, integrado no projeto de voluntariado internacional através da organização não governamental “The Big Hand” que tem como missão um trabalho em parceria com as comunidades e organizações particularmente de Moçambique.
Para os alunos e docentes da Academia Sénior de Penamacor menos de 1 euro por dia pode transformar a vida de alguém de outro Continente e fazer toda a diferença para meninos e meninas que não têm possibilidades de ir à escola em comunidades desfavorecidas. O dinheiro transforma-se em lápis, cadernos, canetas, leite em pó, arroz, feijão, entre muitas outras coisas que vão contribuir para dar resposta às necessidades básicas dos mais pequenos, anuncia o comunicado enviado à redação do Diário Digital Castelo Branco.
António Realinho, vice-presidente e diretor executivo da ADRACES, entidade promotora da Academia em parceria com a Autarquia local, esteve presente no ato solene de apresentação, e lembrou que “este propósito vem valorizar, engrandecer e dar dimensão a um projeto da ADRACES através da forma com que tem desenvolvido a Academia Sénior de Penamacor, nesta cruzada de voluntariado que vai permitir ajudar a educar crianças e contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde estas se inserem a saírem da pobreza e garantir o direito à saúde, educação e a um futuro melhor. O apadrinhamento vai também possibilitar a ligação com as crianças, as suas famílias e as comunidades locais que estabelecem uma rede de intercâmbio, através de troca de cartas, fotografias ou mesmo de visita dos padrinhos à comunidade”.
Helena Pinto, diretora do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, entidade parceira da Academia Sénior, sublinhou que o apadrinhamento de crianças é a forma mais direta e pessoal de fazer a diferença na vida de uma criança, de uma família e de uma comunidade, à qual a escola de Penamacor, enquanto instituição que ensina e forma cidadãos não podia ficar alheada deste dever.
António Luís Beites Soares, presidente da Câmara Municipal, referiu que a “Academia Sénior de Penamacor, com este gesto que atravessa o nosso Continente, estende a mão a seis crianças, contribui para que uma aldeia inteira saia da pobreza e engrandece este projeto social”.
A comunidade académica de Penamacor quis de forma voluntária e entusiasta ser parte de um projeto de mudança e passa a integrar a família de padrinhos e madrinhas que tornam sonhos em realidade para seis crianças de Chipaco, uma comunidade rural situada a 7 quilómetros da aldeia de Matsinho, onde a população pratica uma agricultura de subsistência, vivendo abaixo do limiar da pobreza e sem água potável, o que leva a índices de higiene muito baixos potenciando várias doenças.
Passa haver cartas a circular entre Portugal e África, uma vez que os padrinhos podem escrever aos afilhados e até enviar presentes. Os afilhados também escrevem, os que já o sabem fazer, ou em alternativa fazem um desenho que podem pedir ajuda aos responsáveis pelo projeto.
Romy Fortes, colaboradora da “The Big Hand”, presente em Penamacor na apresentação pública, refere que “com a ajuda da Academia Sénior de Penamacor vai ser possível melhorar a escola e a educação das crianças e resolver alguns projetos da comunidade”, dando como exemplo “executar um furo de água para garantir que haja água potável ou construir latrinas na escola para que as crianças possam desfrutar do processo de aprendizagem num ambiente limpo e seguro”. Nesta iniciativa solidária à qual a Academia Sénior de Penamacor se associa e direcionada para Matsinho, por ser uma aldeia onde foi detetado um maior número de crianças em risco e em condições de vida muito vulneráveis, “o apadrinhamento vem ajudar a quebrar o ciclo de pobreza, uma vez que a contribuição monetária dos padrinhos é investida na alimentação, num plano de saúde oral e na educação das crianças garantindo a diminuição do absentismo escolar”, conclui Romy Fortes.
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet
