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Fundão: Autarquia executou mais de 75 milhões de euros em 2013

A Câmara Municipal do Fundão executou em 2013 mais de 75 milhões de euros, o "maior valor de sempre da história do município", declarou o presidente da autarquia, Paulo Fernandes.

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  • Publicado: 2014-04-18 07:10
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Câmara Municipal do Fundão executou em 2013 mais de 75 milhões de euros, o "maior valor de sempre da história do município", declarou o presidente da autarquia, Paulo Fernandes.

"Em termos absolutos esse é um valor muito significativo e não só é o maior valor de sempre da história do município em termos de execução de receita, como também é o maior de sempre do ponto de vista da percentagem da execução em relação ao que estava orçamentado e ao que foi realizado, já que chegámos a uma execução de 92%", referiu.

Paulo Fernandes falava durante a reunião de câmara realizada hoje para a aprovação das contas de gerência relativas ao exercício de 2013 neste município, que está abrangido pelo Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).

O programa tinha como objetivo contribuir para a consolidação financeira do município e regularizar as dívidas vencidas há mais de 90 dias, o que de acordo com o presidente da autarquia já foi feito.

"Essa foi talvez a principal conquista no que é o plano de ajustamento e de consolidação financeira que foi feito. Realço que isto já não acontecia no município há pelo menos 17 anos", afirmou.

Paulo Fernandes sublinhou ainda que grande parte da receita obtida esteve relacionada com a implantação do PAEL e saneamento financeiro realizados, os quais permitiram, no último ano, uma cativação de cerca de 48 milhões de euros, pelo que não se preconiza que os valores da execução financeira se repitam.

Ainda assim, o presidente garantiu que as taxas de execução relativamente ao orçamento serão "na mesma ordem de grandeza", visto que a autarquia tem optado por orçamentos mais rigorosos em detrimento dos orçamentos "expansivos", que implicavam taxas de execução mais reduzidas.

"Foram orçamentos que tiveram o seu tempo, que realizaram o seu percurso, que foram importantes e úteis para aquilo que era a capacitação do concelho em termos de infraestruturação, mas obviamente que o seu tempo teve de ser substituído por orçamentos de maior proximidade e maior rigor", frisou.

Em termos da dívida, Paulo Fernandes realçou que, apesar de nos documento os valores se manterem acima dos 81 milhões de euros, em termos reais a mesma terá reduzido mais de quatro milhões de euros.

"Temos de ter em conta que internalizámos as empresas municipais, o que equivale a dizer que incorporámos mais de quatro milhões de euros de dívida. Ou seja, não se pode fazer uma comparação direta dos números porque se não fosse essa realidade teríamos reduzido a dívida", sustentou.

O autarca garantiu ainda que pretende que nos próximos anos o município continue a amortizar dívida em cerca de quatro milhões de euros anuais.

Os dois vereadores eleitos pelo PS abstiveram-se na votação, tendo o vereador José Domingues criticado o facto de no documento "se insistir em justificar" todos os constrangimentos verificados com os atrasos das transferências do PAEL.

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