Enfermeira testa terapia de reminiscência em IPSS's da Covilhã e do Fundão

Quatro instituições particulares de Solidariedade Social dos concelhos da Covilhã e do Fundão vão aplicar um programa de terapia de reminiscência que pretende melhorar o humor de idosos com demência, disse a Teresa Lopes, enfermeira do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB).

  • Região
  • Publicado: 2014-05-22 14:44
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

Quatro instituições particulares de Solidariedade Social dos concelhos da Covilhã e do Fundão vão aplicar um programa de terapia de reminiscência que pretende melhorar o humor de idosos com demência, disse a Teresa Lopes, enfermeira do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB).

O objectivo é aplica-lo já a partir deste mês no Centro de Convívio e Apoio à Terceira Idade do Tortosendo, Lar de S. José e Associação de Socorros Mútuos, na Covilhã e na Santa Casa da Misericórdia, no Fundão depois de ter sido ensaiado, com sucesso, no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte.

O programa insere-se na tese de doutoramento em geriatria e gerontologia que a enfermeira está a realizar no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto.

Enfermeira do Serviço de Ortopedia do CHCB, Teresa Lopes integra o grupo de trabalho de investigação em enfermagem criado no CHCB designado Nursing Research ( http://goo.gl/bVVwwq )

Segundo Teresa Lopes, «o projecto consiste na criação e avaliação de um programa de terapia de reminiscência para aplicar em pessoas idosas com demência que estejam institucionalizadas», particularmente ao nível da cognição, memória autobiográfica, humor, comportamento e expressão dos afetos.

«A reminiscência consiste na recuperação acontecimentos passados da própria pessoa utilizando essas memórias felizes da infância, adolescência e da fase adulta para melhorar o humor no tempo actual», explicou.

«O objectivo é que qualquer profissional de saúde ou cuidador informal possa ter acesso ao programa e praticá-lo com os seus idosos», acrescentou.

No ensaio realizado em Belmonte foram avaliados seis idosos com uma média de idades de 80 anos, institucionalizados há mais de um ano, com 5 ou mais doenças crónicas diagnosticadas.

PUB

PUB

PUB

PUB