A deputada do PS Hortense Martins perguntou hoje ao ministro da Economia se está prevista alguma intervenção na Ponte da Ribeira da Isna, no Itinerário Complementar (IC) 8, visto que os "sinais de degradação" preocupam autarcas e populações.
A deputada do PS Hortense Martins perguntou hoje ao ministro da Economia se está prevista alguma intervenção na Ponte da Ribeira da Isna, no Itinerário Complementar (IC) 8, visto que os "sinais de degradação" preocupam autarcas e populações.
No documento, entregue na Assembleia da República, a deputada socialista eleita pelo círculo de Castelo Branco questiona o ministro da Economia e das Obras Públicas se "está prevista a realização de alguma intervenção na Ponte da Ribeira da Isna, no IC -8" e se "tem havido a monitorização do estado de conservação" em que se encontra aquela infraestrutura.
A Ponte da Ribeira da Isna efetua a ligação entre os concelhos de Proença-a-Nova e Sertã, no distrito de Castelo Branco.
Hortense Martins refere que a infraestrutura "apresenta alguns sinais de degradação", nomeadamente nas juntas de dilatação e nos pontos de apoio.
"Estes sinais de degradação são uma preocupação para os autarcas e para as populações que utilizam esta ponte, tanto mais que estes sinais são visíveis a olho nu", sublinha.
"Não podemos esquecer que a segurança de todos os utilizadores desta ponte pode não estar a ser devidamente salvaguardada", alerta a deputada.
Hortense Martins refere ainda que a necessidade de intervenção e ausência de resolução deste problema "torna-se ainda mais grave em virtude de não serem prestados os devidos esclarecimentos, pelas entidades responsáveis, quanto ao momento em que esta ponte será objeto da intervenção que lhe é devida".
Para comprovar o estado de conservação da ponte, a deputada do PS recorda que a Estradas de Portugal (EP) chegou a iniciar procedimentos concursais, "tendo procedido à respetiva abertura de concurso público, e que pretendia efetuar a intervenção nas juntas de dilatação bem como a substituição dos aparelhos de apoio".
E, neste âmbito, volta a questionar o Governo sobre o motivo "para não ter sido efetuada a intervenção que esteve anteriormente prevista" e para a qual chegou a ser aberto o respetivo concurso público.
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