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Fundão espera classificação de Castelo Novo e Alpedrinha "a curto prazo"

A Câmara do Fundão espera que a classificação patrimonial da aldeia histórica de Castelo Novo e da vila de Alpedrinha ocorra "a curto prazo", isto depois de a tutela ter deixado caducar os respetivos processos.

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  • Publicado: 2014-10-30 10:47
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Câmara do Fundão espera que a classificação patrimonial da aldeia histórica de Castelo Novo e da vila de Alpedrinha ocorra "a curto prazo", isto depois de a tutela ter deixado caducar os respetivos processos.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do município, Paulo Fernandes (PSD), explicou que os dossiês estiveram nas entidades competentes "durante mais de uma década" e que a autarquia tomou conhecimento da sua caducidade há cerca de três anos, altura desde a qual tem vindo a envidar esforços para que a situação seja alterada.

"Estamos em plena colaboração com a Direção Regional de Cultura do Centro para conseguirmos retomar o procedimento de classificação. Neste momento, estamos à espera dos relatórios, mas creio que, a curto prazo, eventualmente nas próximas semanas, se possa avançar com esse reconhecimento, que é mais do que merecido", referiu.

O autarca assumiu a expectativa de que a classificação seja de "âmbito nacional", já que diz respeito a "dois conjuntos patrimoniais de reconhecido valor histórico", um dos quais - Castelo Novo - inserido na Rede de Aldeias Históricas Portuguesas.

"Efetivamente, até é um pouco estranho termos na mesma rede aldeias que são classificadas e outras que não o foram", apontou.

Paulo Fernandes recordou que já se investiram perto de 100 milhões de euros na requalificação e valorização das aldeias que integram a rede, sete milhões dos quais em Castelo Novo, motivo pelo qual considerou que "seria de facto um disparate este país não reconhecer a valia patrimonial em causa".

Também classificou como "lamentável" o facto de a tutela não ter tido "capacidade de resposta" para ultimar os procedimentos, deixando aquelas localidades sem medidas de proteção e salvaguarda do património, para além dos regulamentos municipais que foram, entretanto, aprovados pela autarquia.

"Ter esse selo de classificação mais abrangente pode ser vital para a atração de turistas, investidores, bem como para eventuais candidaturas a programas nacionais e internacionais de apoio à salvaguarda do património", ressalvou.

No concelho, estão ainda em aberto os processos de classificação do Convento do São António, da Capela e Largo de São Francisco e o da Capela e Largo do Espírito Santo.

Os dois últimos conjuntos já contam com a abertura do procedimento de classificação publicada em Diário da República (dia 21 de outubro), isto depois de a mesma ter sido requerida por uma fundanense.

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