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Proença-a-Nova: Engenheiros do Sul dizem que energia eólica trará riqueza acrescida ao país

O presidente da Ordem dos Engenheiros do Sul, Carlos Aires, disse hoje que a energia eólica tem um peso "muito importante" na produção energética nacional e que, no futuro, irá trazer riqueza acrescida para o país.

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  • Publicado: 2014-10-30 18:21
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O presidente da Ordem dos Engenheiros do Sul, Carlos Aires, disse hoje que a energia eólica tem um peso "muito importante" na produção energética nacional e que, no futuro, irá trazer riqueza acrescida para o país.

"A energia eólica tem tido um crescimento exponencial, tem hoje um peso muito importante na produção energética nacional e vai certamente continuar. Digamos que é um futuro que está ainda por desbravar, vai ter desenvolvimentos grandes e trará riqueza acrescida ao país", disse Carlos Aires.

O presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Engenheiros da Região Sul (OERS) liderou hoje uma visita técnica de um grupo de 40 engenheiros ao Parque Eólico do Pinhal Interior, em Proença-a-Nova, a convite da administração da Generg.

"Esta iniciativa insere-se nas ações que a OERS promove junto dos seus membros, para divulgar aspetos não só relevantes para a engenharia, mas também para a economia nacional e que são de interesse", explicou.

Carlos Aires disse ainda que a questão da energia eólica em Portugal é um tema que está na ordem do dia.

"Tem tido um crescimento muito significativo, as tecnologias evoluíram, a capacidade da indústria tecnológica nacional evoluiu e os engenheiros gostam de estar informados sobre o melhor que se faz e, sobretudo, sobre os contributos que hoje a energia eólica tem no panorama da produção energética do país", sublinhou.

Para o responsável da OERS, trata-se de uma matéria que, "apesar de tudo, é relativamente nova", e que "tem tido uma evolução muito grande", pelo que considera natural que os engenheiros, para além do acompanhamento que fazem, "tenham a curiosidade em perceber como é que estas coisas funcionam e se inserem na produção energética nacional".

"Portugal é um país favorecido no aspeto da eólica e tem ainda zonas por explorar. A evolução que houve [na eólica] permite que hoje, nos mesmos locais, com novas tecnologias, se possa otimizar a produção", adiantou.

Carlos Aires referiu também que a indústria e o arranque da economia "dependem muito" da energia.

"Há uma queixa grande dos custos que a energia tem. É bom que os portugueses olhem para estas realidades como parte de uma solução para que Portugal possa continuar a produzir cada vez mais energia e, sobretudo, diminuir a dependência do exterior para que possamos ser competitivos em relação aos custos energéticos", concluiu.

 

O Parque Eólico do Pinhal Interior é um dos maiores projetos eólicos nacionais e custou 154 milhões de euros.

Localiza-se na zona centro do país e abrange os concelhos de Proença-a-Nova, Oleiros, Sertã e Vila Velha de Ródão, onde estão instaladas 64 turbinas eólicas.

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