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Sertã: Comunistas analisaram saúde no concelho

A Organização Regional de Castelo Branco do PCP esteve esta 2ª-feira, dia 26, no Centro de Saúde da Sertã para tomar contacto com a realidade sentida pelas populações, técnicos e profissionais da saúde, bem como para perceber quais os principiais estrangulamentos e dificuldades sentidas.

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  • Publicado: 2015-01-28 09:27
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

A Organização Regional de Castelo Branco do PCP esteve esta 2ª-feira, dia 26, no Centro de Saúde da Sertã para tomar contacto com a realidade sentida pelas populações, técnicos e profissionais da saúde, bem como para perceber quais os principiais estrangulamentos e dificuldades sentidas.
Esta estrutura visitou algumas unidades de saúde no distrito de Castelo Branco nomeadamente, Fundão, Covilhã, Penamacor Vila de Rei e Sertã. Aqui, além de se contarem 1077 utentes sem médico de família, “faltam enfermeiros e médicos. O Serviço de Atendimento Permanente (SAP) funciona apenas com um médico, contrariando as indicações da Ordem dos Médicos que diz que no mínimo deviam ser dois profissionais a prestar serviço”, revelou à Rádio Condestável, Carlos Almeida, do PCP, anuncia a Rádio Condestável .

Neste centro, as valências de "RX" e Eletrocardiograma funcionam apenas durante 8 horas, “o que é manifestamente insuficiente para as necessidades e dinâmica do funcionamento de um SAP”, reforçou.

Existem ainda diversas carências materiais, além dos visíveis danos na estrutura do edifício que necessita de obras, as quais “já deviam ter sido feitas”. Relativamente à projetada e falada Urgência Básica, “ficou no papel”, acrescentou o também médico.
A questão do concelho sertaginense estar integrado na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo é igualmente motivo de preocupação, uma vez que de momento os utentes estão a ser encaminhados para Castelo Branco e Coimbra. Os comunistas questionam-se asism sobre o futuro.
Tendo em conta o surto de gripe que ocorreu, esta estrutura ficou ainda a saber que não houve qualquer plano para responder à situação.
Outra das questões abordadas foi a transferência de profissionais do Centro de Saúde da Sertã para o de Proença-a-Nova. Nesta questão Manuela Carvalho, do PCP, considera que “tinha que se dar condições aos dois centros e não remendar situações”.
Carlos Almeida recordou ainda uma questão antiga relativa ao internamento que fechou aquando da Gripe das Aves, “para reestruturação e ficou de ser aberto mas as obras não avançaram”.
Os dados recolhidos, bem como os do restante distrito albicastrense seguirão agora para a Assembleia da República para “tentar que a maior parte dos problemas sentidos sejam resolvidos”, adiantou ainda Manuela Carvalho. 
Esta ação esteve inserida no âmbito da 2ª fase da campanha nacional do Partido "Com a força do povo, Um Portugal com Futuro - Uma política alternativa patriótica e de esquerda".

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