O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, anunciou esta 5ª-feira que vai pedir uma audiência ao novo Governo para esclarecer o alegado encerramento do serviço de urgência básica da vila.
O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, anunciou esta 5ª-feira que vai pedir uma audiência ao novo Governo para esclarecer o alegado encerramento do serviço de urgência básica da vila.
"Vou pedir, já não ao Governo que cessa hoje funções, mas ao novo, uma audiência para esclarecer esta situação [do encerramento do serviço de urgência básica de Idanha-a-Nova], afirmou o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova.
Em reação a uma pergunta que o Bloco de Esquerda dirigiu ao Governo cessante, no Parlamento, no dia 24, sobre um despacho publicado que "faz desaparecer alguns serviços de urgência básica", entre os quais o de Idanha-a-Nova, o autarca disse desconhecer por completo esta intenção.
"Até hoje não tenho conhecimento oficial, nem me foi enviada qualquer informação sobre este assunto", sublinhou.
Armindo Jacinto realça que o Governo cessante, com este tipo de medidas, "vem confirmar o que tem feito ao longo dos anos, que é reduzir serviços na área da saúde em territórios de baixa densidade, como Idanha-a-Nova".
"Com o novo Governo [que toma hoje posse], vamos sensibilizá-los para que Idanha-a-Nova tenha serviços de saúde condignos, porque a área da saúde é absolutamente essencial para a fixação de pessoas em territórios de baixa densidade", sustentou.
O autarca reforça a ideia de que, nos últimos anos, se tem constatado uma "redução drástica" de serviços de saúde no concelho de Idanha-a-Nova, fundamentais para a captação de pessoas e para a criação de riqueza e de empregos.
"Os habitantes do norte do concelho de Idanha-a-Nova têm recorrido aos serviços de saúde em Espanha", alertou o autarca.
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