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Sertã aposta na preservação da arte rupestre e lança CIAR

O antigo edifício da Escola Primária de Figueiredo, no concelho da Sertã, agora requalificado, tornou-se no Centro de Interpretação de Arte Rupestre (CIAR). Esta infraestrutura tem assim a missão de divulgar, valorizar, salvaguardar as estações de Arte Rupestre da Fechadura e da Lageira, que vão assim fazer com que turistas e amantes desta área façam uma viagem atrás do tempo.

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  • Publicado: 2016-04-15 06:43
  • Autor: Patrícia Calado

O antigo edifício da Escola Primária de Figueiredo, no concelho da Sertã, agora requalificado, tornou-se no Centro de Interpretação de Arte Rupestre (CIAR). Esta infraestrutura tem assim a missão de divulgar, valorizar, salvaguardar as estações de Arte Rupestre da Fechadura e da Lageira, que vão assim fazer com que turistas e amantes desta área façam uma viagem atrás do tempo.

Numa visita guiada que o Diário Digital Castelo Branco fez esta 5ª-feira com o presidente da Câmara Municipal, o autarca salientou a importância do investimento do Município no CIAR, uma decisão tomada após a classificação “Herity” que, desde logo, despertou uma especial atenção por parte da edilidade.

“Achámos que fazia sentido um Centro de Interpretação de Arte Rupestre neste local e protegermos o espaço que queremos preservar sem intervencionar, continuando o mais natural possível”, referiu José Farinha Nunes.

Todavia, o autarca garantiu que “ainda há muito trabalho pela frente há muita exploração a fazer, há um território rico em património, faz com que o investimento nesta área da arqueologia e arte rupestre continue a ser um investimento que a autarquia quer fazer”.

Para a criação do CIAR, José Farinha Nunes salientou o trabalho de um arqueólogo do Instituto Politécnico de Tomar, aproveitando o seu conhecimento e uma possível continuidade para o futuro.

A Estação de Arte Rupestre da Fechadura, situada na Serra do Figueiredo, é constituída por três lajes com gravuras que apresentam uma grande variedade de representações. No CIAR é ainda possível obter informações acerca da Estação de Arte Rupestre da Lageira, situada na Serra do Cabeço Rainho, com gravuras que remontam entre o período do Neolítico Final e Idade do Bronze.

O CIAR contempla ainda um espaço dedicado à unidade de alojamento local, onde os visitantes vão ter a oportunidade de pernoitar e usufruir as potencialidades do concelho.

“Garantidamente que será visitado por muitos turistas, por isso, temos também um alojamento, onde podem passar um fim-de-semana muito bom, tem aqui ar puro e todas as condições. Os próprios produtores agrícolas podem vender os seus produtos, que são de qualidade”, explicou o edil.

Aproveitar as potencialidades do concelho é uma das estratégias da Câmara Municipal, assim, a criação do CIAR, através da requalificação da antiga escola primária do Figueiredo, é um dos passos dados neste sentido. 

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