A distrital do PSD de Castelo Branco acusa o PS de António Costa de quebrar "mais uma promessa eleitoral" ao anunciar o cancelamento da construção da barragem do Alvito.
A distrital do PSD de Castelo Branco acusa o PS de António Costa de quebrar "mais uma promessa eleitoral" ao anunciar o cancelamento da construção da barragem do Alvito.
"Mais uma vez o PS quebra uma promessa eleitoral. Afinal. a palavra dada é palavra não honrada", refere em comunicado a Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD.
O Governo anunciou na segunda-feira o cancelamento da construção das barragens do Alvito, no rio Tejo, que abrange os concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, e de Girabolhos, no rio Mondego, no concelho de Mangualde, enquanto a construção da barragem do Fridão, no rio Tâmega, no concelho de Amarante, foi suspensa por três anos.
O fim da construção da barragem do Alvito, que já vinha do anterior Governo, foi agora reconfirmada pelo Governo do PS.
Os sociais-democratas referem que a construção da barragem do Alvito, que abrange os concelhos de Castelo branco e de Vila Velha de Ródão, "teria, sem dúvida, importantes impactos em áreas tão relevantes como o da energia, turismo e emprego".
Adiantam ainda que o anterior Governo PSD/CDS-PP foi obrigado a suspender a construção desta barragem em resultado do cumprimento de um programa de ajuda externa.
"As circunstâncias resultantes de constrangimentos financeiros então vividos assim o ditaram. Todavia, suspendeu-se o projeto. Não, como agora, se decretou o seu cancelamento", sustentam.
No comunicado, sublinham que o PS, que tinha sido o "grande responsável" pela vinda da 'troika' para Portugal, "era o mesmo PS, mas este de âmbito distrital, que utilizava a suspensão da barragem do Alvito como arma de arremesso contra o PSD".
"A presente situação reveste-se de particular gravidade já que não se trata de um caso isolado de palavra dada que depois não é honrada", argumentam.
E concluem que a decisão da suspensão da construção da barragem do Alvito "não ficará esquecida", prometendo questionar o Governo das razões que fundamentaram a tomada desta decisão.
"Os beirões não podem ficar órfãos daqueles que tinham a obrigação de os representar", afirmam.
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