Uma ‘startup' de Castelo Branco desenvolveu uma aplicação para telemóvel que reúne os dados de diferentes autoridades públicas sobre incêndios florestais e permite ao cidadão relatar situações de risco que encontre na floresta.
Uma ‘startup' de Castelo Branco desenvolveu uma aplicação para telemóvel que reúne os dados de diferentes autoridades públicas sobre incêndios florestais e permite ao cidadão relatar situações de risco que encontre na floresta.
Segundo Teresa Fonseca, uma das responsáveis pela ‘startup', o ‘FireRisk' é uma aplicação desenvolvida na área da comunicação do risco de incêndio florestal.
"Através da aplicação, o cidadão pode, por exemplo, desenhar a sua propriedade num mapa e saber quais os incêndios que estão na proximidade, saber o que fazer antes, durante e depois do incêndio, e procurar informação genérica sobre incêndios. Além disso, permite uma proximidade com o Estado, relatando às entidades competentes situações de risco que encontrem na floresta", explicou Teresa Fonseca.
O ‘FireRisk' é uma aplicação para telemóvel que tem como objetivo colmatar a necessidade de juntar numa só plataforma toda a informação gerada no país sobre incêndios florestais e que se encontra desagregada por um conjunto de autoridades.
"Acreditamos que é necessário haver aqui um modelo diferente de comunicação sobre esta temática [incêndios florestais]. Acreditamos mesmo que tem que haver uma mudança do paradigma e essa alteração tem que envolver mais o cidadão na participação contra este flagelo, seja na vertente da prevenção ou na própria deteção", sustenta.
A equipa responsável pela criação do ‘FireRisk' candidatou-se ao programa Finodex para desenvolver um novo produto com base em ‘open data' e, num conjunto de 300 projetos, ficaram nos 10 primeiros, o que lhes permitiu angariar algum financiamento para desenvolver a aplicação.
Teresa Fonseca explica que o ‘FireRisk' é uma aplicação gratuita que está atualmente disponível apenas para android, mas o objetivo é continuar o seu desenvolvimento e disponibilizá-lo para outras plataformas, como o ios.
Esta ‘startup' nasceu em dezembro de 2015, no Centro de Empresas Inovadoras (CEI) de Castelo Branco, através de quatro jovens empreendedores que decidiram concorrer com este projeto ao programa europeu Finodex.
Foram ainda uma das três ‘startup' vencedoras do programa Simplex: "O Governo [português] assumiu que o ‘FireRisk' é uma das estratégias Simplex e vai ajudar-nos a torná-lo mais funcional", adiantou Teresa Fonseca.
"Fomos um dos 10 candidatos selecionados no concurso para ‘startup' e fomos um dos três escolhidos, sendo que o projeto deve estar implementado até maio de 2017", sublinhou.
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