O “Dodo: Domotic Doctor”, projeto de investigação tecnológica e informática aplicada à Saúde do Departamento de Informática da UBI, já começou a ser testado na Mutualista Covilhanense.
O “Dodo: Domotic Doctor”, projeto de investigação tecnológica e informática aplicada à Saúde do Departamento de Informática da UBI, já começou a ser testado na Mutualista Covilhanense. Segundo anuncia a Newsletter do URBIetORBI, os primeiros testes envolvem 10 voluntários ligados à instituição, até ao final deste mês de agosto, sendo que a partir de setembro o número de participantes aumentará então para os 40, conforme anunciado aquando da apresentação pública do projeto.
Os voluntários são associados, colaboradores, utentes das valências de Centro de Dia e da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) e também familiares. O "Dodo: Domotic Doctor", coordenado pelo docente Pedro Araújo, consiste num sistema inovador de recolha, processamento e consulta de dados para utilização em monitorização em Saúde e é desenvolvido no âmbito do Polo de Investigação & Desenvolvimento para a Saúde da Covilhã – entidade que agrega a UBI, o Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), o Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira e as Câmaras Municipais da Covilhã, Fundão, Belmonte e Penamacor.
O sistema será testado durante 6 meses no Centro Clínico da Mutualista Covilhanense. O "Dodo: Domotic Doctor" está preparado para tratar vários dados recolhidos através de um só equipamento, como pressão arterial, frequência cardíaca, oximetria do sangue, temperatura, glicémia, Índice de Massa Corporal (ICM) e eletrocardiograma (com frequência cardíaca). Os dados recolhidos são enviados pelo próprio equipamento, automaticamente, para as respetivas fichas dos voluntários no Sistema Nacional de Saúde, na PDS – Plataforma de Dados de Saúde da SPMS, e para uma outra, criada para o projeto e que será usada paralelamente. Segundo a Mutualista Covilhanense, já foram realizados os registos de todos os voluntários nas plataformas.
O que diferencia este sistema de outros é o seu «elemento facilitador», capaz de "reduzir o número de passos a dar em cada uma das operações", ou seja, de diminuir a quantidade de "cliques" num rato de PC, como já definiu Pedro Araújo. O facto de a intervenção humana no processo ser residual proporciona uma redução de potencias erros nestes processos, como os que acontecem com a transcrição manual de dados recolhidos. Além disso, o sistema está preparado para gerar alertas automáticos via sms para profissionais de Saúde e pacientes. Durante esta investigação, os voluntários podem aceder aos seus dados online, acedendo à PDS.
"A Mutualista Covilhanense estará sempre disponível para colaborar em atividades de investigação que visem a obtenção de melhorias na área da Saúde, agilizando processos e facilitando a atuação dos profissionais de Saúde e, por outro lado, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e em particular dos nossos associados", afirma o presidente da Associação, Nelson Silva.
A Mutualista Covilhanense, criada há 86 anos, tem na sua génese a Saúde. A instituição tem um Centro Clínico com consultas de Clínica Geral e de especialidade, uma Farmácia e ainda estruturas de apoio à 3ª idade, que são um Centro de Dia, uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) e Apoio Domiciliário.
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