A Comissão Política Concelhia do CDS de Castelo Branco realizou uma palestra subordinada ao tema “A agricultura, a floresta e a natureza como instrumento de desenvolvimento sustentável - Enquadramento no PDR2020”, no auditório do Centro de Biotecnologia de Plantas na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, na segunda-feira.
A Comissão Política Concelhia do CDS de Castelo Branco realizou uma palestra subordinada ao tema “A agricultura, a floresta e a natureza como instrumento de desenvolvimento sustentável - Enquadramento no PDR2020”, no auditório do Centro de Biotecnologia de Plantas na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, na segunda-feira.
Para o evento estiveram presentes como oradores os deputados da Assembleia da República, Patrícia Fonseca e João Rebelo.
A deputada da bancada do CDS recordou que “a agricultura é uma das atividades económicas mais importantes e ainda por cima nesta região”, assim, torna-se crucial que sejam criadas políticas “que atraem jovens”.
“As próprias autarquias podem também apoiar em termos de chamariz numa zona que é muito rural, em que a agricultura é uma das atividades económicas mais importantes e ainda por cima nesta região em que parte da agricultura é extensiva, precisa de mais território. Nunca poderemos ter uma taxa de ocupação tão elevada como nas outras regiões”, esclareceu.
Na opinião de Patrícia Fonseca, há que haver políticas que apoiem não só os empreendedores competitivos, como também aqueles que não conseguem ser competitivos, porém contribuem para a conservação da natureza. E, com essas políticas, fixar população.
“Sem ter uma rentabilidade económica, ninguém se fixa. Não podemos olhar apenas para a componente ambiental porque temos de olhar também para a componente económica, porque sem isso, não conseguimos atrair pessoas para o território. Preocupa-nos o que se está a passar na política agrícola, porque a agricultura foi um setor muito afetado”, acrescentou.
A deputada do CDS acusou o Governo de anular concursos e de alterar regras. “Uma das coisas que quisemos fortalecer foi a majoração aos agricultores. O que este Ministro propôs foi retirar essa majoração. Este é um dos fatores que nos preocupa”, justificou.
Quanto ao Banco de Terras, anunciado recentemente, Patrícia Fonseca explicou que já existia a Bolsa de Terras, o que mudou foi apenas o nome.
“A Bolsa de Terras existia, a lei de terras abandonadas já existia. Aquilo que foi anunciado das terras abandonadas poderem passar para o Estado também já existia. O diploma aprovado pelo Governo anterior previa uma articulação com todas as embaixadas para conseguir divulgar essas terras de que não se sabia quem era o dono para, eventualmente, descobrir”, avançou.
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