O Tribunal da Covilhã decide por caução e coloca em prisão preventiva duas das cinco pessoas detidas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) na quarta-feira na zona da Covilhã, disse fonte judicial à Agência Lusa.
O Tribunal da Covilhã colocou em prisão preventiva duas das cinco pessoas detidas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) na quarta-feira na zona da Covilhã, disse fonte judicial à Agência Lusa.
O SEF deteve duas mulheres e três homens suspeitos dos crimes de auxílio à emigração ilegal, falsificação de documentos e extorsão, entre outros.
As medidas de coação foram anunciadas pelas 19:30 horas de hoje.
A alegada cabecilha do grupo, de nacionalidade brasileira, e o namorado, funcionário municipal, vão continuar detidos após dois dias de audições.
O chefe de polícia, também detido, vai ter que pagar uma caução de 20 mil euros para regressar à liberdade e está proibido de se ausentar da área de residência, assim como de contactar com os restantes arguidos.
Já na quinta-feira, a Direção Nacional da PSP tinha anunciado a suspensão do agente e instauração de um processo disciplinar.
À saída do tribunal, o polícia disse ser “inocente” e que tudo não passava de “uma cabala”.
Os restantes dois detidos, outra mulher e outro homem, também suspeitos de estar envolvidos na associação criminosa, vão aguardar o desenrolar do inquérito obrigados a apresentações regulares às autoridades.
Os detidos estariam alegadamente envolvidos num esquema em que a suposta cabecilha seduzia homens, para depois os ameaçar de revelar o envolvimento caso não pagassem determinadas quantias em dinheiro.
Os restantes detidos seriam cúmplices e teriam como função pressionar quem resistisse à chantagem.
De acordo com a investigação do SEF que está nas mãos do Ministério Público da Covilhã, os detidos são ainda suspeitos de falsificarem documentos e os venderem a imigrantes ilegais.
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