O PSD de Castelo Branco criticou hoje "a inoperância" e "a passividade" do presidente do município local e da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), Luís Correia, em relação à central nuclear espanhola de Almaraz.
O PSD de Castelo Branco criticou em conferencia de imprensa "a inoperância" e "a passividade" do presidente da autarquia, e da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), Luís Correia, em relação à central nuclear espanhola de Almaraz.
"Aquilo que seria desejável era que, a partir do Verão, nomeadamente, termos uma atitude mais proativa sobre Almaraz", afirmou, em conferência de imprensa, o presidente da concelhia do PSD de Castelo Branco, Carlos Almeida.
O social-democrata sublinhou que o presidente do município tem, neste momento, uma responsabilidade acrescida em relação à central nuclear de Almaraz, visto que preside em simultâneo à CIMBB, que incorpora seis municípios e que representa uma comunidade de cerca de 90 mil pessoas.
"Enquanto presidente da CIMBB, nessa qualidade, foi tomada alguma posição formal, intitucional, pública? É que se foi tomada, nós desconhecemos e, do nosso ponto de vista, era muito importante que a CIMBB tivesse tomado aqui [Almaraz] uma posição", frisou.
Segundo os social-democratas, a única coisa que se sabe no plano local e regional é que o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, é contra a central nuclear de Almaraz e, como consequência disso, defende o seu encerramento, tal como todas as forças políticas com assento na Assembleia Municipal.
"Todavia, quem exerce aqui funções politicas, quem tem o cargo é o PS e, em particular no desempenho dele, Luís Correia. A verdade é que só esta tomada de posição verbal é manifestamente insuficiente para quem desempenha um cargo desta relevância que é presidir a um município", sustenta.
Os social-democratas entendem que o autarca de Castelo Branco e presidente da CIMBB, tinha responsabilidades acrescidas, quer no contacto com os restantes autarcas da raia, quer com associações ambientalistas dos dois lados da fronteira e com o Governo Regional da Extremadura sobre esta matéria.
"Houve ou não contactos com autarcas portugueses que presidem a municípios que se encontram aqui na zona da raia e que estão dentro de um raio de 200 a 250 quilómetros? Desenvolveu [Luís Correia] contactos com autarcas espanhóis e tentou movê-los para esta causa?", questionam.
A agência Lusa tentou falar com o presidente da Câmara de Castelo Branco e da CIMBB, para obter uma reação, mas tal não foi possível.
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