O povo de Chão da Vã festejou o final da campanha da azeitona de 2016 com a já famosa Lagarada, onde o azeite foi rei tendo por acompanhantes de respeito o bacalhau e as tibórnias.
O povo de Chão da Vã festejou o final da campanha da azeitona de 2016 com a já famosa Lagarada, onde o azeite foi rei tendo por acompanhantes de respeito o bacalhau e as tibórnias.
O convívio, que decorreu no passado dia 14, reuniu perto de uma centena de pessoas, sócios e não sócios da Cooperativa de Olivicultores de Chão da Vã, que encheram a Casa do Povo numa manifestação de solidariedade e fraternidade muito pouco usual nos tempos que correm.
Como também já é habitual, entre os presentes esteve quase todo o executivo autárquico tendo o Presidente, Luís Correia, manifestado o seu agrado por o Lagar de Chão da Vã continuar a laborar já que "se trata de um dos poucos exemplos, no concelho de Castelo Branco, do modo produção tradicional de azeite por pressão a frio".
O presidente da autarquia albicastrense fez questão de referir que é uma aposta do seu mandato a valorização dos produtos locais pelo que o esforço da Cooperativa de Chão da Vã em produzir azeite de modo tradicional deve ser reconhecido tendo ainda realçado que "a infraestrutura cumpre também um papel importante na promoção das atividades tradicionais no setor do turismo". Luís Correia concluiu a sua intervenção afirmando que sendo o Turismo uma área estratégica para o desenvolvimento do concelho, a Câmara de Castelo Branco continuará a estar atenta e a apoiar todas as atividades tradicionais de modo a que "quem nos visite tenha um vasto conjunto de infraestruturas representativas da nossa história e dos diversos modos de produção tradicionais, sejam azeite, mel, tecidos, entre outros".
Também a Presidente da Junta de Freguesia de Juncal e Freixial do Campo deixou uma mensagem de solidariedade para com os sócios da Chão da Vã Coop que abnegadamente mantêm o Lagar tradicional a funcionar.
Tiago Antunes, presidente da direção da cooperativa referiu que a campanha de 2016 não foi fácil, "não só porque foi um ano de pouca azeitona mas também porque manter uma estrutura tradicional tem custos adicionais que os lagares modernos não têm, mas que o importante é que o azeite aí produzido seja de elevada qualidade".
António Camões, presidente da Assembleia Geral da Cooperativa de Olivicultores de Chão da Vã, agradeceu o empenho da direção, na pessoa de Tiago Antunes, em manter vivo o Lagar, que para além da produção de azeite recebe a visita de crianças de diversas escolas do concelho, e a presença da de todos, em especial dos autarcas.
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