Beira Interior: Covilhã pode receber empresas de tecnologias na área da saúde – Miguel Castelo Branco

O presidente da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) na Universidade da Beira Interior (UBI), Miguel Castelo Branco, admite que nos próximos anos a Covilhã poderá incubar um grupo de empresas de tecnologias na área da saúde.

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  • Publicado: 2011-09-24 15:39
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O presidente da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) na Universidade da Beira Interior (UBI), Miguel Castelo Branco, admite que nos próximos anos a Covilhã poderá incubar um grupo de empresas de tecnologias na área da saúde.

Ainda este ano, a universidade vai começar a construir o UBI Medical, um parque tecnológico de saúde, cujos edifícios vão nascer em terrenos ao lado da faculdade e do Hospital Pêro da Covilhã.

A obra está orçada em 2,5 milhões de euros e aguarda visto do Tribunal de Contas para ser iniciada.

O UBI Medical deverá ter um impacto reduzido na área pedagógica da FCS, “mas será muito importante para dinamizar áreas de investigação viradas para soluções concretas, com novas empresas e próximas da comunidade”, diz aquele responsável.

Miguel Castelo Branco espera que a investigação que já existe na FCS seja alargada à cooperação com outras faculdades da universidade.

Atualmente há já colaborações com cursos na área das engenharias para testar sistemas inovadores.

Dois dos estudos envolvem equipamento de monitorização de parâmetros vitais à distância (em que um paciente pode estar em casa, mas ligado a um hospital) e sensores para segurança em voos, explicou.

Para o presidente da FCS, “não é utópico pensar num cluster de empresas ligadas às ciências da saúde na Covilhã. Há passos dados, como o UBI Medical, em que a intenção é essa”.

A primeira faculdade com curso de Medicina do interior do país está a comemorar o 10.º aniversário, com cerimónias oficiais agendadas para 15 de outubro.

Desde que foi criada, surgiram também curso de Medicina na Universidade do Minho (em simultâneo) e na Universidade do Algarve.

Miguel Castelo Branco considera que “Portugal não precisa de mais faculdades de medicina”

O país precisa, na sua opinião, “que haja uma maior responsabilização das faculdades em relação às próprias regiões em que estão inseridas, uma responsabilidade social”.

Para além de formarem médicos, as instituições “devem realizar levantamentos epidemiológicos nas regiões em que estão inseridas, analisar as melhores condutas para cuidados de saúde locais e incentivar e colaborar na investigação de dispositivos médicos”.

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