A Valnor inaugurou hoje em Castelo Branco uma estação de transferência, triagem e tratamento de resíduos de construção e demolição, num investimento de 167 mil euros.
A Valnor inaugurou hoje em Castelo Branco uma estação de transferência, triagem e tratamento de resíduos de construção e demolição, num investimento de 167 mil euros.
Rui Nobre Gonçalves, presidente do conselho de administração da empresa, considerou que a estrutura representa uma solução "para um dos grandes problemas de gestão de resíduos e mesmo de ambiente que existe no país".
A unidade inaugurada no aterro sanitário de Castelo Branco pode ser utilizada por autarquias, empresas de construção e particulares.
Pela deposição e tratamento dos resíduos a Valnor cobra entre 12 a 15 euros por tonelada, a que acrescem mais 10 euros em caso de transporte.
A estação de transferência de Castelo Branco é a primeira do género no distrito. A Valnor já possui cinco no distrito de Portalegre.
Em 2012 o objetivo é abrir mais duas no distrito de Castelo Branco, nos concelhos de Idanha-a-Nova e Proença-a-Nova, "para que ninguém tenha de andar mais de 25 quilómetros para despejar este tipo de resíduos", disse José Pinto Rodrigues, administrador executivo da empresa.
A inauguração da estação de transferência acontece um ano depois de a Valnor ter aumentado a sua área de influência, com a integração dos municípios do distrito de Castelo Branco, cujos resíduos sólidos urbanos eram geridos pela Associação de Municípios da Raia Pinhal.
Esta transferência foi acompanhada de novos investimentos no aterro sanitário de Castelo Branco, que somam já cerca de 2,6 milhões de euros.
O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Morão, fez um balanço positivo do primeiro ano de trabalho e reconheceu que os municípios não tinham capacidade, por si só, de aproveitar a mais-valia económica dos resíduos.
"Os aterros eram um incómodo para toda a gente e hoje são uma atividade económica rentável",
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