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Portugal é 37º melhor país para envelhecer mas austeridade penalizou idosos

Portugal ocupa o 37º lugar no ranking de países onde é melhor envelhecer, numa lista liderada pela Noruega. O documento foi divulgado esta quarta-feira pela Helpage para assinalar o Dia do Idos. O Global AgeWatch Index analisa 96 países.

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  • Publicado: 2014-10-01 16:29
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Diario Digital

Portugal ocupa o 37º lugar no ranking de países onde é melhor envelhecer, numa lista liderada pela Noruega. O documento foi divulgado esta quarta-feira pela Helpage para assinalar o Dia do Idos. O Global AgeWatch Index analisa 96 países.

Portugal surge atrás de países como o Equador, Tailândia, Chile, Geórgia ou Panamá.

A Noruega, que lidera o ranking, é elogiada pelo esquema de financiamento de pensões através de um fundo petrolífero, pela taxa de emprego para maiores de 60 anos e pela representação política através do Conselho Nacional de Cidadãos Idosos.

Seguem-se na lista a Suécia, Suíça, Canadá, Alemanha, Holanda, Islândia, EUA, Japão e Nova Zelândia.

No extremo oposto encontramos o Afeganistão, na 96ª posição. Moçambique ocupa o penúltimo lugar, atrás da Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Sobre Portugal, o relatório refere que a população mais idosa foi duramente atingida pelas medidas de austeridade, nomeadamente com o corte de pensões, os cortes nos subsídios para os passes sociais e redução dos serviços de transportes públicos

Portugal é avaliado favoravelmente em duas das quatro componentes do índice global. Assim, na «segurança de rendimentos» Portugal ocupa o 12º lugar e no «estado de saúde» surge em 23º. Já no «aproveitamento laboral e nível educacional dos idosos» e no «ambiente favorável» Portugal ocupa o 79º e o 51º lugares, respectivamente.

A «segurança de rendimentos» leva em conta a cobertura das pensões, a taxa de pobreza entre os idosos, o PIB per capita e a riqueza relativa dos idosos. O «estado de saúde» contabiliza a esperança de vida aos 60 anos, a esperança de vida saudável aos 60 anos e o bem-estar psicológico. O «aproveitamento laboral e nível educacional» leva em conta a taxa de emprego acima dos 60 anos e o grau de habilitações dos idosos. O «ambiente favorável» é calculado com base em ligações sociais, segurança física, liberdade cívica e acesso a transportes públicos

As previsões do documento apontam para um acelerado envelhecimento da população nos países industrializados e Portugal surge à cabeça. De facto, se este ano a população com mais de 60 anos representa 25,1% do total em Portugal, o sexto valor mais elevado entre a Europa Ocidental, América do Norte e Oceania, em 2030 a percentagem sobe para 32,6%, o terceiro valor mais elevado. Em 2050, as projecções indicam que 40,8% da população portuguesa terá mais de 60 anos, o terceiro valor mais elevado de todos os países analisados, apenas atrás do Japão (42,7%) e Coreia do Sul (41,1%).

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