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Pessoas carenciadas recebem roupa nova apreendida pela ASAE

Cerca de 1.200 pessoas carenciadas do distrito de Viana do Castelo, apoiadas pelo Gabinete de Atendimento à Família (GAF), vão receber roupa e calçado, novos, apreendidos pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

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  • Publicado: 2015-04-22 19:25
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

Cerca de 1.200 pessoas carenciadas do distrito de Viana do Castelo, apoiadas pelo Gabinete de Atendimento à Família (GAF), vão receber roupa e calçado, novos, apreendidos pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Em declarações à Lusa, hoje após a doação de cerca de 230 artigos de vestuário e calçado aquela instituição, o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, adiantou tratar-se de material no valor comercial de seis mil euros, anuncia o Diário Digital.

O responsável sublinhou tratar-se da primeira doação realizada no distrito de Viana do Castelo e realçou que deste o início do ano a ASAE "doou produtos no valor superior a 22 mil euros, mais de 1.300 peças de vestuário e mais de 20 atos de doação".

"Relativamente a 2014 atingiu 35 atos de doações com valor de cerca de 80 mil euros", frisou.

Além de Viana do Castelo, este ano a ASAE realizou "sete doações no distrito Faro, cinco em Lisboa e Viseu, três em Santarém, duas no Porto e uma em Aveiro".

Segundo Pedro Portugal Gaspar o objetivo passa por garantir "equidade territorial" na distribuição do material apreendido pela ASAE.

"Temos tentado que haja uma lógica de proximidade territorial (...) Se os processos correram num determinado concelho ou distrito que a doação seja revertida nesse distrito", explicou.

O inspetor-geral da ASAE sublinhou a importância destas doações no sentido em que se trata de "um material que não pode circular comercialmente, por violação das regras comerciais, mas que tenha um sentido útil, para beneficiar os mais desfavorecidos".

Também a coordenadora do GAF, Leandra Rodrigues, sublinhou a importância desta doação uma vez que a instituição faz distribuição de bens alimentares, vestuário e calçado à população que acompanha.

Só podemos dar o que recebemos. A maior parte das vezes, recebemos material usado. Sem dúvida que esta é uma colaboração que vai permitir chegar a quem mais precisa", frisou a responsável da instituição, inscrita na ENTRAJUDA, um banco de bens doados.

O GAF tem 60 dias para descaracterizar todo o material que recebeu, trabalho em que vai envolver os utentes dos ?atelier' ocupacionais que tem a funcionar nas estruturas de acolhimento.

O GAF dispõe de um espaço de acolhimento para sem-abrigo, denominada "Comunidade de Inserção", de um Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e dispõe de uma casa abrigo.

Em regime diurno, o GAF disponibiliza refeições, banhos e atividades ocupacionais, sendo os utentes acompanhados por técnicos da instituição da Unidade de Apoio na Toxicodependência, Centro de Acompanhamento psicossocial para VIH-Sida e das "Equipas de Rua".

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