Americanas preferem dormir e brasileiras fazer sexo

Um estudo revelou que entre 60% e 70% das mulheres dos EUA, Reino Unido e China estão satisfeitas com a sua vida sexual, mas preferem uma boa noite de sono a fazer sexo.

  • Mundo
  • Publicado: 2014-11-07 12:26
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco
Um estudo revelou que entre 60% e 70% das mulheres dos EUA, Reino Unido e China estão satisfeitas com a sua vida sexual, mas preferem uma boa noite de sono a fazer sexo.

No Brasil, no entanto, apenas 32% das mulheres prefeririam dormir, segundo a pesquisa, feita pela empresa americana de marketing e relações públicas FleishmanHillard.

Esse dado contrasta com as preferências de chinesas (70% preferem o sono ao sexo), britânicas (68%) e americanas (60%).

Além disso, o estudo revelou que se americanas e britânicas tivessem que optar entre abrir mão de fazer sexo ou deixar de usar tecnologia durante três meses, a maioria deixaria de lado a sua vida sexual.

Outras preferências sobre questões financeiras e qualidade de vida foram mostradas nesse estudo, intitulado «Mulheres, Poder & Dinheiro», que se baseou em 4,3 mil entrevistas realizadas em Agosto de 2014 em quatro países: EUA, Reino Unido, Brasil e China.

Ao serem perguntadas sobre a sua definição de sucesso, as mulheres citaram com mais frequência a segurança financeira, a família e a felicidade, ao invés da riqueza, do luxo e de se tornar uma executiva brilhante.

Entre as opções sexo, poder e dinheiro, 80% das mulheres escolheram dinheiro para garantir o futuro da sua família e, especialmente, fazer com que os seus filhos tenham acesso à universidade.

O estudo também mostrou que cerca de 90% das mulheres preferem viver dez anos com uma boa qualidade de vida, do que 20 sem poder usufruir de plena autonomia.

No entanto, curiosamente, a percepção da idade varia segundo os países.

Em média, britânicas, americanas e brasileiras acham que a "velhice" começa aos 70 anos, enquanto na China começa aos 59 anos para as mulheres e aos 60 para os homens.

Além disso, o desejo das mulheres de ter privacidade nas redes sociais supera, cada vez mais, o de partilhar as suas experiências na Internet.

Dois terços de britânicas e americanas e 80% das brasileiras tomaram medidas específicas para proteger a sua privacidade na rede.

De facto, no Reino Unido, Estados Unidos e China, um terço das mulheres presta cada vez mais atenção ao que partilham nas redes sociais, enquanto no Brasil esse número chega a 61%.

Metade das mulheres que participaram do estudo, que têm idades entre 21 e 70 anos, disseram que presenciaram avanços socioeconómicos na sua vida, enquanto 10% das entrevistadas afirmaram que o seu estatuto social piorou.

Em relação ao futuro, a maioria vê-o de forma positiva, com grandes oportunidades e desafios no horizonte que podem ser aproveitados.

Em média, as mulheres de classe média acreditam que seria necessário um aumento de cerca de 75% nos seus rendimentos para que possam ascender à classe média alta, enquanto as mulheres deste último estatuto social acreditam que deveriam ter um património duas vezes maior para chegar à classe alta.