Com este resultado, o Penafiel perdeu a oportunidade de chegar a líder à condição.
Logo no primeiro minuto do encontro, Ginho assustou os serranos com um cabeceamento muito perigoso, que saiu ao lado, e durante mais alguns minutos o Penafiel foi a equipa mais ofensiva.
Mas com o relvado completamente ensopado, nenhuma das equipas conseguia fazer a bola circular normalmente. O esférico, que se prendia no terreno pesado, facilmente se perdia e nenhum dos emblemas conseguia construir uma jogada consequente.
Nestas condições adversas, só de bola parada se conseguiram criar situações de perigo. Aos 33 minutos o forasteiro Vítor, de livre, testou o guardião Igor. Quando estavam jogados 39 minutos foi a vez de Bruno Severino, na cobrança de um livre à entrada da área, ter atirado a rasar a barra.
Na segunda metade, à chuva copiosa juntou-se o nevoeiro, que acabou por se dissipar, e a vontade do Penafiel chegar à vantagem. Vítor, pelo corredor esquerdo, conduziu a bola até junto à linha final e, quase sem ângulo, rematou à trave.
Pouco mais se viu dos visitantes. O serrano Moia, aos 63 minutos, enquadrado com a baliza, rematou forte, para a defesa de Márcio Ramos. Três minutos depois foi Severino a tentar de longe, a meia altura, mas o guardião do Penafiel defendeu.
A dificuldade em fazer a bola rolar era cada vez maior e os remates de longe, sempre que possível, sucederam-se. Pelos serranos, Zezinho, Severino e Flávio tentaram a sorte, mas o marcador ficou em branco.
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