Vila Velha de Rodão: Preservação da anta do Cabeço D’ Ante

A Associação de Estudos do Alto Tejo, em colaboração estreita com a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, está a desenvolver, durante o mês de dezembro, trabalhos de intervenção arqueológica no monumento megalítico do Cabeço D´Ante, localizado na proximidade da localidade de Vilas Ruivas.

  • Cultura
  • Publicado: 2014-12-18 11:13
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

A Associação de Estudos do Alto Tejo, em colaboração estreita com a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, está a desenvolver, durante o mês de dezembro, trabalhos de intervenção arqueológica no monumento megalítico do Cabeço D´Ante, localizado na proximidade da localidade de Vilas Ruivas.

Este monumento constituía, há muitos anos, um forte motivo de preocupação para a Associação pois a sua localização e o facto de uma parte da sua estrutura estar parcialmente sob um caminho florestal, aumentava significativamente os riscos da sua destruição.

A anta do Cabeço D’ Ante é um monumento com cerca de 5000 anos e apresenta ainda um estado de conservação razoável pois mantêm, quase intactos, os seus esteios o que lhe confere uma grande beleza e um potencial de visita para fins lúdicos e didáticos. Está ainda integrada num percurso pedestre, o PR2 Caminho das Virtudes, que faz parte da rede de percursos de Ródão, o que constitui um especial ponto de interesse para os frequentadores desta rota.

Nesta primeira fase das escavações realizadas, foram recolhidos materiais arqueológicos, bem como informação de relevo para a posterior recuperação que se pretende realizar, após a conclusão da escavação arqueológica.

Esta intervenção, para além da componente cientifica e de salvaguarda do monumento megalítico, vai de encontro a um projeto mais alargado de salvaguarda, que o município procura desenvolver e que se destina a preservar o riquíssimo e variado património existente no concelho, bem como valorizar, com estas intervenções, a oferta de conteúdos para a crescente procura turística que se assiste no concelho.

Apraz-nos ainda registar a extraordinária colaboração prestada pelos proprietários do terreno onde se situa o monumento e do terreno limítrofe, que prontamente autorizaram a realização dos trabalhos arqueológicos bem como o desvio do caminho, situação que constitui a melhor forma de proteção deste exemplar do megalitismo rodense.

A realização destes trabalhos tem ainda o apoio da Celtejo, empresa que tem mostrado uma grande sensibilidade para colaborar com as organizações do concelho em ações de destaque nos campos da cultura e da preservação do património.

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