Castelo Branco: Oliva Creative Factory abre itinerância levando ao CCCCB paisagens de 52 artistas

O Núcleo de Arte da Oliva Creative Factory, em S. João da Madeira, inicia este sábado o seu programa de itinerância, emprestando ao Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB) uma mostra com obras de 52 artistas.

  • Cultura
  • Publicado: 2015-04-24 07:24
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

O Núcleo de Arte da Oliva Creative Factory, em S. João da Madeira, inicia este sábado o seu programa de itinerância, emprestando ao Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB) uma mostra com obras de 52 artistas.

A exposição deslocada intitula-se "Everywhere is the same sky", estará em exibição pública de 25 de abril a 25 de outubro e apresenta-se como "uma perspetiva de paisagem na coleção de Norlinda e José Lima", os dois colecionadores privados cujo acervo de cerca de 200 peças integra a exposição permanente da Oliva.

De S. João da Madeira até Castelo Branco, viajam assim 65 obras de artistas nacionais e estrangeiro como Álvaro Lapa, Arpad Szenes, Artur do Cruzeiro Seixas, Harmen de Hoop, João Hogan, Mário Cesariny, Nikias Skapinakis, Pedro Cabrita Reis, Tracey Moffatt e Vasco Barata.

"Neste programa de itinerância apresentamos leituras inéditas das coleções, contribuindo para o seu entendimento mais profundo", declara Raquel Guerra, diretora do Núcleo de Arte da Oliva e da própria exposição "Everywhere is the same sky".

As paisagens dadas a conhecer em Castelo Branco "confrontam diferentes tempos e diferentes linguagens artísticas", pelo que cada sala do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco dará a conhecer uma abordagem paisagística distinta.

"Começámos com as paisagens abstratas, reduto da projeção do Eu, até à complexificação da relação do homem - o artista - com o meio envolvente", anuncia Raquel Guerra.

Para o presidente do município de S. João da Madeira, que gere a Oliva, a exposição de Norlinda e José Lima é particularmente adequada ao arranque do programa de itinerância desse equipamento, uma vez que, "pelo seu ecletismo e elevada qualidade, permite uma declinação em múltiplas exposições".

"Esta é uma via que queremos reforçar no âmbito da nossa política cultural, alargando assim o público do relevante património artístico que se encontra sob responsabilidade da Câmara Municipal", defende Ricardo Oliveira Figueiredo.

A diretora do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, por sua vez, realça no catálogo da exposição que a perspetiva de paisagem que aí se revela é "fixada pelo artista em diferentes técnicas, tão plurais e abrangentes como a pintura a óleo, a fotografia ou o vídeo, e sob os cânones de distintas correntes, do abstracionismo ao realismo".

Desvendando alguns desses cenários, Teresa Antunes antecipa que entre essas obras se descobrem "desde os mais sombrios, complexos ou recônditos vislumbres do que a mente do criador artístico propõe como paisagem até às bucólicas e (falsamente) inóspitas paisagens de um fiorde escandinavo - passando ainda pelas paisagens urbanas e pelas paisagens noturnas de um 'skyline' real ou figurado".

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