Cerca de 800 figurantes participaram hoje em Castelo Branco na recriação da inauguração, há 120 anos, da Linha da Beira Baixa pelos reis D. Carlos e D. Amélia, numa iniciativa do Agrupamento de Escolas Faria de Vasconcelos.
Cerca de 800 figurantes participaram hoje em Castelo Branco na recriação da inauguração, há 120 anos, da Linha da Beira Baixa pelos reis D. Carlos e D. Amélia, numa iniciativa do Agrupamento de Escolas Faria de Vasconcelos.
A organização reuniu cerca de 800 figurantes entre alunos, professores, funcionários da escola e pais, que deram corpo a um acontecimento ocorrido há quase 120 anos.
A 5 de setembro de 1891 os monarcas viajaram entre Sintra e Castelo Branco, um percurso que demorou sete horas, de acordo com o programa da época. À chegada encontraram uma cidade rural, que aguardava pelo desenvolvimento.
“Ainda havia muito pouco desenvolvimento industrial. Esperava-se com ansiedade que houvesse a abertura da cidade a outros caminhos e foi um acontecimento muitíssimo importante”, explica Otília Corga, professora de História e uma das organizadoras do cortejo.
“Todas as disciplinas são envolvidas para em conjunto viver o tempo que estamos a recriar e que é 1891”, diz por seu lado Graça Ventura, a diretora do agrupamento de escolas, que também vestiu a pele da rainha D. Amélia.
A estação que faz hoje parte da cidade era então no meio do campo e em seu redor desenvolveu-se a primeira zona industrial de Castelo Branco, da qual sobram hoje alguns edifícios abandonados e as chaminés de tijolo.
Depois do cortejo e da inauguração a festa continuou na feira franca, com venda de produtos tradicionais, pregões populares, passeios a cavalo, música, teatro e até fotos à la minuta para mais tarde recordar.
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