A cooperativa de queijos de Idanha-a-Nova juntou aos galardões que já possuía , mais 6 prémios ganhos na 1ª Edição do Concurso Nacional de Queijos Tradicionais Portugueses com Nomes Qualificados, que decorreu durante a Feira da Agricultura de Santarém.
A cooperativa de queijos de Idanha-a-Nova juntou aos galardões que já possuía , mais 6 prémios ganhos na 1ª Edição do Concurso Nacional de Queijos Tradicionais Portugueses com Nomes Qualificados, que decorreu durante a Feira da Agricultura de Santarém.
A cooperativa concorreu com seis categorias diferentes e viu premiados todos os produtos.
O concurso organizado pela Qualifica e promovido pela Cnema permitiu distinguir e reconhecer a qualidade de toda a gama de produtos produzidos pela Cooperativa de Idanha-a-Nova.
Já no ano passado, em Outubro, a cooperativa tinha visto distinguidos os seus produtos no Concurso Três dias com Queijo, organizado pela Anil e AveiroExpo.
Para o presidente da Cooperativa de Idanha, João Fernandes, estes prémios são um reconhecimento de que a aposta na qualidade foi ganha, mas os prémios significam também um aumento da responsabilidade “é de facto um reconhecimento do nosso trabalho, mas temos agora mais responsabilidade. A nossa grande preocupação é manter, ou melhor a qualidades de todos os nossos produtos” afirma João Fernandes.
Estas distinções foram atribuídas após um período de alterações na cooperativa “foram feitas algumas modificações na nossa linha de produção” um investimento que ronda os 600 mil euros, e que segundo João Fernandes vem melhorar este produto tão tradicional da região.
A atribuição de prémios de qualidade aumenta a credibilidade dos queijos “e naturalmente a procura sobe”, João Fernandes admite no entanto que a cooperativa tem que melhorar a comunicação “para tirar partido destas distinções”.
Internacionalização é projecto ambicioso
João Fernandes assume, pela primeira vez, a internacionalização como um objectivo a alcançar a curto/médio prazo. Com a actual situação financeira é necessário procurar novos mercados, e é nessa perspectiva que João Fernandes admite que nunca como agora é tão importante a internacionalização “nunca o assumimos como objectivo estratégico, a partir deste momento esse é um dos grandes objectivos da cooperativa”.
Actualmente já existem alguns contactos com mercados estrangeiros, e o presidente da cooperativa acredita que serão consumados “é um processo moroso, mas acreditamos que dentro de pouco tempo estaremos a comercializar para vários locais no estrangeiro” sem querer explicitar que com que países existem negociações.
A aposta da internacionalização está directamente relacionada com a situação vivida no país, e acontece numa altura em que o mercado nacional já se começa a ressentir “a cooperativa tem continuado a crescer, mas este ano, as coisas estão mais complicadas, por essa razão decidimos que estava na altura de apostar forte e a sério na internacionalização do nosso produto, que é um produto de qualidade, como o demonstram os vários prémios obtidos”.
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