O desnível assinalável, de cerca de 1000 metros, entre a barragem da Cova do Viriato e os locais de consumo no Concelho da Covilhã, poderá permitir a produção de energia elétrica.
O desnível assinalável, de cerca de 1000 metros, entre a barragem da Cova do Viriato e os locais de consumo no Concelho da Covilhã, poderá permitir a produção de energia elétrica.
A Câmara Municipal da Covilhã equaciona a possibilidade de disponibilizar para este fim o sistema de armazenamento e distribuição de água, de uma forma supletiva, tendo sempre como prioridade o abastecimento público e a qualidade da água a distribuir as populações.
Segundo o comunicado enviado ao Diário Digital Castelo Branco, a Autarquia e a Siemens SA, empresa líder no mercado de fornecedores mundiais de produtos, sistemas, soluções e serviços para a transmissão e distribuição de energia elétrica, manifestaram já interesse em constituir um consórcio destinado a realizar um estudo preliminar técnico-financeiro para aferir a viabilidade do projeto. Após a conclusão deste estudo e mediante os resultados do mesmo, o Município abrirá concurso público para esta concessão.
Trata-se de um projeto inovador a nível nacional através do qual a Covilhã procura rentabilizar a sua localização geográfica na encosta da Serra da Estrela, produzindo energia renovável e amiga do ambiente.
Vítor Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, mostra-se prudente mas confiante nos resultados do estudo preliminar. “Vamos aguardar a conclusão do estudo, mas tudo indica que estão reunidas as condições para que a Covilhã passe a ter mais uma fonte de energia alternativa”. Para o autarca, trata-se de um projeto de “grande importância” por ser “pioneiro em Portugal” e pelas potenciais “vantagens financeiras para o Concelho, decorrentes desta produção energética renovável, sem impacto ambiental e tirando partido de uma situação geográfica privilegiada”.
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