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Incêndios: 90 toneladas de palha e feno disponíveis para animais de produção

Cerca de 90 toneladas de palha e feno estão disponíveis para animais que vivem nos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra e Pedrogão Grande, os quais podem ser recolhidos em cinco locais.

  • Economia
  • Publicado: 2017-07-07 14:46
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

Cerca de 90 toneladas de palha e feno estão disponíveis para animais que vivem nos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra e Pedrogão Grande, os quais podem ser recolhidos em cinco locais.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP)e a Companhia das Lezírias “têm disponíveis mais 90 toneladas de fardos de palha e feno para reforçar esta primeira fase de apoio”.

Estes bens alimentares para animais podem ser recolhidos na Pampilhosa da Serra (Estaleiro Municipal), em Pedrogão Grande (Armazém /Junta de Freguesia), Gois (Adiber), Castanheira de Pera (Pavilhão Gimnodesportivo Municipal) e na cooperativa de Figueiró dos Vinhos.

Confrontado pela Lusa sobre as críticas do bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários, para quem desde que o Ministério da Agricultura assumiu a coordenação da distribuição de alimentos para os animais das zonas afetadas pelos incêndios se tem registado “uma grande descoordenação nesta ação” e que “continuam a chegar à Ordem pedidos de informação sobre onde ir buscar comida e ajuda”, o Ministério negou qualquer problema.

“Não há qualquer descoordenação no terreno. Foram de imediato disponibilizadas 60 toneladas de fardos de palha e feno pela CAP e pela Companhia das Lezírias e 50 toneladas de alimentos compostos, fornecidos por 16 empresas associadas da IACA, alimentos que se destinam a animais de produção e também a animais de companhia”, esclarece o Ministério da Agricultura.

O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.

Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.

A área destruída por estes incêndios na região Centro corresponde a praticamente um terço da área ardida em Portugal em 2016, que totalizou 154.944 hectares, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado pelo Governo em março.

Das vítimas do incêndio que começou em Pedrógão Grande, pelo menos 47 morreram na Estrada Nacional 236.1 ou em acessos a esta, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.

O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.

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