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Encontros de Educação Especial debatem vida pós-escolar em Proença-a-Nova

“Escola e vida pós-escolar” foi o tema dos XI Encontros de Educação Especial que reuniu professores, educadores de infância, psicólogos e outros técnicos e assistentes operacionais num debate fundamental para os alunos com necessidades especiais.

  • Educação
  • Publicado: 2017-05-19 16:11
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

“Escola e vida pós-escolar” foi o tema dos XI Encontros de Educação Especial que reuniu professores, educadores de infância, psicólogos e outros técnicos e assistentes operacionais num debate fundamental para os alunos com necessidades especiais.

Segundo o comunicado a que o Diário Digital Castelo Branco teve acesso, o evento foi organizado pelo Núcleo de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova, o encontro contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova na sessão de abertura, tendo João Lobo destacado o Bioaromas, projeto para a Promoção da Transição para a Vida Pós-Escolar que tem como público-alvo os alunos com NEEp - Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente que beneficiem de currículo específico individual. “Este projeto, sendo inclusivo, também é o resultado do empenho dos docentes que fazem com que estes jovens tenham condição de, mais tarde, terem outra atitude relativamente à vida e à sua inclusão na sociedade”, refere João Lobo no comunicado.

Apoiado pelo Município de Proença-a-Nova, que cedeu os terrenos no Viveiro Municipal onde são plantadas as plantas aromáticas e medicinais, entre outros apoios, o Bioaromas pode vir a ampliar a sua abrangência no âmbito de uma iniciativa promovida pela autarquia e pelo Centro Ciência Viva da Floresta. “Queremos alavancar este projeto e dar-lhe um cariz profissionalizante, dando um salto relativamente à cadeia de valor que o projeto pode criar para a sociedade e para aqueles que nele investiram e estão a ser formados”, mantendo sempre a sua vertente escolar “porque é na escola que também faz sentido”. Neste momento estão a ser estudados os contornos do projeto que pretende dar resposta a uma das interrogações feitas nos XI Encontros de Educação Especial: o que acontece aos jovens com NEEp quando saem da escola?

Cristina Simões, docente de Educação Especial, e Clara Ferreira, formadora e técnica de acompanhamento em postos de trabalho, foram as convidadas presentes que partilharam os seus conhecimentos sobre esta temática. Na primeira apresentação, Cristina Simões referiu que “a escola não pode substituir os serviços de emprego; no entanto, ambos podem trabalhar em articulação para a melhoria da qualidade de vida do jovem com deficiência assegurando a transição do sistema escolar para a vida pós-escolar”. Estes jovens ambicionam uma vida tão normal quanto possível, em que consigam meios de subsistência por si próprios. Também Clara Ferreira salientou esta necessidade de autossustentabilidade. “Os jovens com necessidades educativas especiais precisam de ser apoiados para fazerem uma transição eficaz da escola para a vida pós-escolar. Cabe não só às escolas, mas a toda a comunidade, ajudá-los a tornarem-se economicamente autónomos e a proporcionar-lhes as competências necessárias à vida diária, oferecendo-lhes uma formação nas áreas que correspondem às exigências sociais e de comunicação e às expetativas da vida adulta”.

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