Os professores entram hoje no terceiro de quatro dias de uma greve cuja adesão, segundo os sindicatos, tem estado em crescendo, chegando agora à região centro do país.
Os professores entram hoje no terceiro de quatro dias de uma greve cuja adesão, segundo os sindicatos, tem estado em crescendo, chegando agora à região centro do país.
De acordo com dados avançados pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), o segundo dia de greve, quarta-feira, registou uma adesão de 70% à paralisação convocada por dez estruturas sindicais representativas dos professores em protesto contra o decurso das negociações com o Governo.
No primeiro dia a adesão terá ficado entre os 60% e 70%, também de acordo com os sindicatos.
A greve tem como principal motivação a falta de consenso sobre a contagem de todo o tempo de serviço, no processo de descongelamento das carreiras da Função Pública.
A tutela admite descongelar dois anos e dez meses de tempo de serviço aos docentes, mas estes não desistem de ver contabilizados os nove anos e quatro meses, embora admitam um processo faseado.
A greve foi convocada pelas dez estruturas sindicais de professores que assinaram a declaração de compromisso com o Governo, em novembro, entre as quais as duas federações - Federação Nacional de Educação (FNE) e Fenprof - e oito organizações mais pequenas.
A greve que arrancou na terça-feira hoje chega à região centro (Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria, Guarda e Castelo Branco).
A paralisação termina na sexta-feira na região norte e Açores
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