PSD de Castelo Branco critica desorientação da Proteção Civil

A distrital do PSD de Castelo Branco critica o que diz ser a desorientação e ausência de comando da Proteção Civil no combate aos incêndios que assolam o país e, especificamente, aquele distrito da região Centro.

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  • Publicado: 2017-08-16 17:44
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A distrital do PSD de Castelo Branco critica o que diz ser a desorientação e ausência de comando da Proteção Civil no combate aos incêndios que assolam o país e, especificamente, aquele distrito da região Centro.

"Chega a ser dramático verificar o estado de desorientação, de ausência de comando e liderança da proteção civil. Hoje é bem patente que na origem de muitos dos efeitos devastadores dos incêndios está uma proteção civil que falhou e continua a falhar clamorosamente", sustenta, em comunicado enviado à Lusa, a distrital do PSD.

No texto, a distrital ‘laranja' argumenta que as falhas da Proteção Civil foram "recentemente" reconhecidas "publicamente" pela ministra da Administração Interna, Constança Urbano e Sousa, adiantando que após o tempo atual do combate aos incêndios "virá o tempo da responsabilidade política".

"Vivemos hoje o tempo de combate. É urgente dar respostas. Respostas sérias e concretas às populações que, todos os dias, sentem a insegurança a bater-lhes à porta num distrito reduzido a cinzas como nunca antes se viu, numa perda enorme de riqueza e oportunidades", alega o PSD.

"Mas virá o tempo da responsabilidade política de parar de assobiar para o lado. De assumir, preto no branco, as consequências de um verão trágico para o nosso distrito", adianta.

Sobre a situação dos fogos no distrito de Castelo Branco, a distrital social-democrata lembra que depois de nos últimos meses "terem ardido os concelhos de Sertã e Oleiros, primeiro, e depois os concelhos de Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, chegou agora o flagelo aos concelhos de Castelo Branco, Vila de Rei e Fundão com a devastação a destruir a Serra da Gardunha".

Segundo o PSD, a diferença entre os incêndios deste ano e os de anos anteriores "é a dimensão da devastação e da tragédia".

"Nunca como no ano corrente, houve incêndios que ceifassem tantas vidas, provocassem tantos feridos, obrigassem a tantas evacuações, queimassem tantas casas de primeira habitação e semeassem o pânico e o terror, cercando aldeias e deixando um rasto de destruição à sua descontrolada passagem", sublinha.

"Nunca se assistiu, semana após semana, aos fogos completamente sem controlo, com meios inadequados, sendo patentes as mesmas falhas e erros verificados em ocorrências anteriores", acusa ainda a distrital social-democrata de Castelo Branco.

Perante o que considera um "tamanho desastre", o PSD de Castelo Branco manifesta a sua "mais profunda solidariedade" às populações, autarcas e bombeiros do distrito, lembrando que há muito que aquele território "está habituado a lidar com incêndios florestais".

"Os nossos bombeiros e os autarcas estão habituados a enfrentar os fogos florestais e tem um enorme conhecimento do terreno e experiência de combate, independentemente das condições climatéricas serem mais ou menos adversas", refere.

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