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Oleiros: Um ano após os incêndios. Tempo de agradecer.

O dia 15 de outubro de 2017 ficará para sempre marcado na memória dos Oleirenses. Tal como esta data, outras antes desta foram sinónimo de infortúnio, "mas nunca como em 2017 se formou uma onda de solidariedade de norte a sul do país, rumo ao nosso concelho" diz a autarquia em comunicado. 

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  • Publicado: 2018-10-19 16:25
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

O dia 15 de outubro de 2017 ficará para sempre marcado na memória dos Oleirenses. Tal como esta data, outras antes desta foram sinónimo de infortúnio, "mas nunca como em 2017 se formou uma onda de solidariedade de norte a sul do país, rumo ao nosso concelho" diz a autarquia em comunicado. 

Devido às dimensões extraordinárias destas ofertas, a autarquia Oleirense afirma que "torna-se quase impossível e ingrato agradecer individualmente. No entanto, foram mais de 50 coletividades/associações, empresas, Municípios (entre outros) que fizeram chegar tudo o que de mais básico faltava. Foram outras tantas dezenas de particulares que fizeram chegar o seu apoio, sendo que muitos deles fizeram questão de trazer um abraço amigo e uma palavra de apoio às pessoas afetadas, entregando-lhes diretamente as suas doações."

E lembra que de tudo um pouco chegou ao concelho, desde materiais de construção, alimento para gado, produtos de higiene, roupas, móveis, eletrodomésticos, brinquedos, e alimentos que continuam a chegar para fazer face às necessidades que ainda persistem.

Arderam 14.855,51 hectares no passado ano, o que corresponde a 31,52% do concelho. Algumas freguesias arderam quase na totalidade, nomeadamente o Sobral (94%) e a Madeirã (91,06%), e outras como Álvaro e Mosteiro ardeu mais de metade do território. Relativamente aos prejuízos agropecuários, as freguesias de Álvaro, Sobral, Madeirã, Orvalho e Mosteiro tiveram prejuízos na ordem de um milhão de euros, por freguesia. Em Infraestruturas Municipais - estradas, edifícios, equipamento de lazer, etc. - as perdas avaliadas chegaram a aproximadamente 3,5 milhões de euros.

O cenário era de destruição, "temos consciência de que todo o apoio de particulares/empresas foi fundamental para que se reconstruíssem casas e para que se devolvesse a normalidade à vida de todos os afetados. O negro não desaparece das memórias, mas a entreajuda fez renascer o verde de esperança. Em nome de todos os Oleirenses, o Município agradece hoje, de forma simbólica, a quem aqui deixou a sua marca, que perdura e que permite que estas gentes não caiam no esquecimento." conclui o agredecimento da autarquia.

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