Após um ano desde a tomada de posse do executivo camarário, os vereadores do PSD fizeram um balanço do trabalho da Câmara Municipal de Castelo Branco.
Após um ano desde a tomada de posse do executivo camarário, os vereadores do PSD fizeram um balanço do trabalho da Câmara Municipal de Castelo Branco.
De acordo com Carlos Almeida e Hugo Lopes, vereadores da oposição, a autarquia neste último ano cometeu sete pecados capitais, levando Castelo Branco a perder em diversos setores. E, por isso, o PSD apresentou propostas para reverter esta situação.
O primeiro pecado de Luís Correia foi ter colocado Castelo Branco nas capas da comunicação social nacional “pelas más razões”, nomeadamente a questão do aeródromo, os contratos assinados com a família do autarca e o caso da ADRACES.
Para Carlos Almeida, o segundo pecado intitula-se por “falta de emprego qualificado”, fazendo a comparação com concelhos do distrito, tal como Fundão e Proença-a-Nova.
A falta de transparência é para a oposição outro pecado da autarquia, levando para cima da mesa, mais uma vez, o tema da falta de regulamento para a atribuição de subsídios para as associações do concelho.
“Temos vindo a fazer muito eco desta situação. Não existe um regulamento da atribuição de subsídios para as associações. Estamos a pugnar pela transparência. Temos grande respeito pelo movimento associativo, queremos é que haja regras de forma a que os dirigentes possam concorrer aos subsídios. Queremos dar um estatuto digno às associações. Em 2011, foi emitido um documento que aponta que o ponto fraco é a inexistência do regulamento, entretanto já passaram seis anos e nada aconteceu”, expôs Carlos Almeida.
Além desta inexistência de regulamento, os vereadores do PSD acreditam que o horário das sessões públicas das reuniões de Câmara não é o melhor, pois a população não consegue comparecer e, por isso, propuseram a transmissão online das mesmas.
O “ambiente político claustrofóbico” é o quarto da lista dos pecados capitais, um ambiente que consideram que “se tem vindo a acentuar”.
“Os vereadores do PSD são adjetivados de malabaristas, somos acusados de sermos preguiçosos e até já fui acusado de não ser merecedor do cargo de vereador só pelo simples facto de não ser de Castelo Branco. Houve perseguição política”, indicou Carlos Almeida.
Para a vereação social-democrata, a “falta de assuntos essenciais” em discussão nas reuniões do executivo camarário vem em quinto na lista dos pecados. Logo de seguida, Carlos Almeida abordou novamente a redução do número de alunos nas escolas do concelho.
A falta de liderança forte fecha a lista dos sete pecados capitais enumerados pelo PSD.
“Não temos uma voz local, Castelo Branco não se faz ouvir, temos municípios mais pequenos que são ouvidos. Castelo Branco tem uma alternativa credível, porque não prometemos o que não podemos cumprir”, argumentou Carlos Almeida.
Além destas acusações, o PSD de Castelo Branco apresentou as propostas que tem vindo a apresentar ao longo deste ano, nomeadamente a redução de 30% do IMI nas freguesias rurais, atribuição de subsídios para as famílias com crianças até aos três anos, de forma a aumentar a taxa de natalidade, captação de investimentos de emprego qualificado.
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