PSP lança “Campanha Baleia Azul” para consciencializar crianças e jovens

A Polícia de Segurança Pública lançou no início da semana uma campanha sobre o jogo “Baleia Azul” com o objetivo de aumentar a consciencialização social das crianças e jovens para os perigos do referido jogo. 

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  • Publicado: 2017-05-10 08:08
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco
A Polícia de Segurança Pública lançou no início da semana uma campanha sobre o jogo “Baleia Azul” com o objetivo de aumentar a consciencialização social das crianças e jovens para os perigos do referido jogo. A campanha visa ainda difundir algumas formas de prevenção, no seguimento da apresentação já lançada no facebook da PSP.

O "Baleia Azul" consiste em desafiar o jogador a completar 50 tarefas, entre as quais cortar o lábio ou infligir cortes no próprio corpo. Os administradores/curadores do jogo enviam ainda filmes e músicas que os jovens têm de ouvir, sendo que a última tarefa pode culminar no suicídio.
Para que não abandonem o jogo, os administradores/curadores ameaçam as vítimas dizendo inclusivamente que têm em sua posse o local de residência e informações acerca dos seus familiares.

A adesão faz-se inicialmente através de conversações nas redes sociais, onde o jogo é apresentado e proposto por amigos. Posteriormente o administrador/curador valida a 'aceitação' da vítima convidada e integra-a numa aplicação de conversação, através da qual passam a interagir. Depois disto, o "curador" finge interessar-se pela vitima, envolvendo-a numa mentira fisicamente autodestrutiva e psicologicamente desestruturante. Se a vítima tentar desistir do desafio, o curador amedronta-a, fazendo-a acreditar que está a ser vigiada ou que pode ser humilhada.

A PSP lança assim esta campanha composta por vários cartazes distintos e que serão difundidos pelas principais redes sociais. Há igualmente intenção de fazer uma distribuição distribuição pelos diversos estabelecimentos de ensino da área metropolitana de Lisboa, recomendando ainda aos pais que se deverão manter informados relativamente aos “indícios” do jogo bem como sensibilizar e abordar, de forma descomplexada, as suas crianças e jovens para as implicações do mesmo. Importa ainda que os pais alertem as crianças sobre os riscos de adicionar desconhecidos e recomendem que apenas a família, amigos e pessoas da escola façam parte da lista de amizades nas redes sociais.

Pela sua natureza, alguns dos desafios propostos no jogo podem ter resultados visíveis e detetáveis: os golpes feitos por navalhas ou lâminas nos braços e nas mãos, assim como um corte com a palavra “sim” na coxa direita são alguns destes exemplos. Também a saída de casa por volta das
04h20 da manhã ou a publicação nas redes sociais da hashtag “#i_am_whale”
podem indiciar que a pessoa se encontra dentro do jogo.

Os colegas da escola que suspeitarem de algum comportamento anómalo, e na perspetiva de ajuda, deverão alertar os diretores de turma, professores e/ou os psicólogos escolares. Deverá igualmente ser procurada ajuda psicológica especializada em quadros psicopatológicos com acompanhamento clínico.

Se precisa de ajuda ou tem dúvidas sobre este tipo de problemas, contacte a Polícia. A PSP relembra que em caso de emergência deverá contactar a Policia de Segurança Pública, que está ao dispor de todos os cidadãos para que nos possam contatar, assim como as Equipas da PSP da Escola Segura podem ser contactadas no âmbito das suas atividades diárias.

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